Eleições 2014PolíticaSanta Maria

ASSEMBLEIA. Vem aí verdadeira “carnificina” atrás dos votos santa-marienses: nove nomes com apelo

Um punhado de santa-marienses bons de voto busca cadeira neste plenário (foto arquivo)
Um punhado de santa-marienses bons de voto busca cadeira neste plenário (foto arquivo)

É possível afirmar que, em Santa Maria, Valdeci Oliveira (PT) e Jorge Pozzobom (PSDB) farão mais votos que os outros candidatos – locais ou não. Também pode-se dizer que o primeiro tem grandes chances de reeleger-se e que o segundo, menos por ele, mais por seu partido, terá que ralar bem mais, para manter-se na Assembleia Legislativa.

Além disso, bem, aí a porca começa a torcer o rabo. E, na verdade, sobra espaço para uma outra afirmação convicta: haverá uma disputa como há muito tempo não se via, pelo espaço politico da boca do monte. No popular, uma “carnificina”. Afora os citados, um grupo de nomes com potencial (mais que) interessante está se colocando à disposição do mercado eleitoral.

No próprio PT, há o nome de Helen Cabral. Uma óbvia aposta de Paulo Pimenta e da corrente PT Amplo, para firmar nova liderança – depois de uma considerada bem sucedida disputa pela Prefeitura, quando só chegou atrás do vitorioso prefeito Cezar Schirmer.

Mas há mais: os principais partidos da cidade, finalmente, se deram conta da necessidade de apostar em nomes capazes de galvanizar, primeiro, os próprios militantes e, depois, o eleitorado. Isso explica a virtual candidatura de Fátima Schirmer, pelo PMDB. Pode-se dizer, e é verdade, que o partido, por razões que não cabem neste texto, mas são conhecidas, não tinha mais ninguém competitivo – após a desistência de Tubias Calil. Mas se trata de nome conhecido, e com o apoio do comando administrativo da comuna.

O PP, depois de insistir em Sérgio Cechin, que por razões pessoais não teve condições de manter a candidatura, faz uma aposta, sim. Mas o fato é que Paulo Airton Denardin, afinal ungido candidato, aparentemente consegue unir a sigla e já articula apoios extra-Santa Maria e, sobretudo, receberá apoio efetivo de três candidatos fortes a federal, pela sigla, que fincarão bandeiras (e comitês e infraestrutura) na cidade.

O PDT, por sua vez, após uma inusitada (porque se sabia natimorta) tentativa de bancar a candidatura a deputado federal de Marcelo Bisogno, fez o que se imagina mais correto: disputar vaga à Assembleia. É complicado? É, mas muito menos que a disputa à Câmara dos Deputados.

Assim, é possível dizer, com o perdão da expressão, e repetindo, que veremos uma verdadeira “carnificina” em busca do voto local. E isso que não se falou mais detalhadamente aqui, mas também tirarão naco importante do eleitorado, do psolista Tiago Aires, do pepelista Werner Rempel e do demista Manoel Badke, que pensam obter votos suficientes para alcançar vaga no Legislativo – e isso vai depender, muito, das alianças a serem formadas em nível estadual.

RESUMO DA ÓPERA: Valdeci Oliveira, Jorge Pozzobom, Helen Cabral, Fátima Schirmer, Paulo Denardin, Marcelo Bisogno, Tiago Aires, Werner Rempel e Manoel Badke. E alguns outros, locais ou com algum vincula local, que também se apresentarão. Convenhamos, há opções para todos os gostos politicos. Será uma briga e tanto, esta que nos espera. Como há muito não ocorria pelas bandas da boca do monte.

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2 Comentários

  1. Na eleição para o segundo mandato Valdeci só ganhou do Schirmer por menos de 900 votos. Isto em 2004. Em 2008, o Pimenta fez 58700 votos. Helen fez 37113 votos em 2012. Se a cidade tivesse mais de 200 mil eleitores, possibilitando o segundo turno, provavelmente não aconteceria em 2012. Schirmer iria levar no primeiro turno. O que é uma "votação bem sucedida" mesmo?

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