Nos últimos 10 anos, as vagas nas instituições públicas federais de ensino superior mais que dobraram. Basta ver os números grandiosos da UFSM para constatar, no caso local. Pois agora se prepara um novo avanço nas possibilidades de ingresso nas federais.
É verdade que o ritmo, embora possa ser expressivo, talvez se dê, principalmente, no ensino a distância, embora não se descartem as vagas presenciais. Uma questão: a universidade santa-mariense também vai entrar nessa? Enquanto se pensa na resposta, confiramos o material originalmente publicado no blogue “Nossa Educação”, da versão online d’O Estado de São Paulo. Quem o assina é Paulo Saldaña. A seguir:
“Universidades federais preparam novo plano de expansão
As universidades federais preparam um projeto de uma nova expansão da rede nos próximos dez anos, que deve ser apresentado ainda em maio para a presidente Dilma Rousseff (PT). O novo Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) terá foco na consolidação das ações realizadas desde 2007, quando o programa foi criado, mas também prevê aumento na oferta de vaga. A modalidade de ensino a distância (EAD) terá prioridade.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Jesualdo Farias, uma das bases do projeto, que está sendo discutido, será o das metas existentes no Plano Nacional de Educação (PNE). “Apesar de o Reuni ter dobrado as vagas da rede, temos grandes desafios que estão no PNE. Temos de contribuir com o aumento de quantidade de matriculas”, defende ele. O plano está em fase final de análise no Congresso.
O PNE estipula como meta ter pelo menos 30% dos jovens na faixa etária de 18 a 24 anos no ensino superior. Hoje esse porcentual fica em torno de 20%. “Precisamos dar nossa contribuição”, diz Jesualdo…”
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As memórias da Dilma já têm título. "O futuro visto no retrovisor". Querem recuperar o tempo perdido fazendo coisas que deveriam ter sido feitas no passado.