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Conflito amazônico. Fato é fato. O resto: interpretação(?) da mídia grandona (ou que se acha)

Vamos ao fato, acerca do imbroglio entre Equador e Colômbia. É o seguinte, sem tirar nem pôr:

 

Na madrugada de sábado, dia 1º de março, a Colômbia invadiu o território do Equador, pouco adiante da fronteira, e matou um grupo de guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs). Entre os mortos, o número dois da organização, Raul Reyes. Que, afora suas missões “militares”, era responsável pelos acordos dos quais participavam os governos colombiano e venezuelano, possibilitando a libertação de vários reféns – alguns em poder dos guerrilheiros há muitos anos. Ponto. Este é o fato.

 

Agora, o resto é tudo interpretação feita pela mídia. Que mostra apenas um lado. Aquele que demoniza Hugo Chavez, presidente venezuelano, que – segundo teria se encontrado em microcomputador apreendido – pagou US$ 300 milhões  à FARCs, o que configura em financiar a guerrilha. Verdade? Provavelmente. Mas não a única. Afinal, quem financia o exército colombiano? Os Estados Unidos, numa operação que, não por acaso, se chama “Colômbia”. Atenção: não estou fazendo juízo de mérito. Apenas contando fatos. Todos. E não apenas os que eventualmente me interessam – como está fazendo a mídia grandona (e a que se acha). Logo, o que temos aí é uma bela de uma hipocrisia. Leia este parágrafo outra vez e tire tua própria conclusão.

 

O curioso (?) é que, de repente, todos estão esquecendo a origem: a invasão de território equatoriano por forças colombianas. Vamos imaginar que o mesmo fosse feito nos confins da Amazônia brasileira, pelo exército colombiano, para caçar guerrilheiros das FARCs (é a alegação). O que nós, brasileiros, entenderíamos? Mmmmmmm… Que tal? Então, o Equador tem razão na sua briga? O que diríamos, nessa circuntância.

 

Não pretendo nada com isso, exceto alertar para uma circunstância óbvia: há vários lados nessa situação. Não apenas a colombiana ou contra equatorianos e venezuelanos. Só isso. Nada além disso. Pensa. E lembre, quando estiver assistindo ao Jornal Nacional.

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