
Oficialmente, a proposta é da Pró-Reitoria de Graduação. Na prática, é o pensamento da atual reitoria da UFSM. Por ela, o concurso vestibular volta a ser realizado em janeiro, o que tem amplo apoio no meio empresarial de Santa Maria – conforme manifestações feitas (e sempre reiteradas) desde que a administração anterior da Universidade propôs, e os conselhos superiores aprovaram, a realização das provas em dezembro.
De todo modo, uma decisão – que é do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) – será tomada nesta quinta-feira. Antes, houve uma série de discussões, dentro e fora do Campus. A última delas na manhã passada, na Câmara de Vereadores, como você confere no relato produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social da UFSM. O texto tem autoria não divulgada pela CCS. A foto é de Ronei da Cruz, da assessoria de imprensa da Câmara. Acompanhe:
“Expondo, ouvindo e dialogando
Com o propósito de expor, ouvir e dialogar com a sociedade de Santa Maria e região sobre a forma de ingresso na UFSM, aconteceu na manhã desta quarta-feira (21), uma audiência pública, na Câmara de Vereadores. Representantes da Instituição, através de seus três segmentos da comunidade acadêmica, como técnico-administrativos, alunos e professores, demais estudantes, empresários locais e comunidade em geral, participaram da iniciativa. O vereador e presidente da Câmara, Werner Rempel, salientou que “esta casa é o lugar ideal para essas discussões. “Estaremos sempre abertos para debates que promovam o futuro e o desenvolvimento de Santa Maria”, ressaltou Rempel.
O vice-reitor Paulo Bayard esclareceu que os debates, que vêm ocorrendo no decorrer da semana, derrubaram vários mitos que se tinham sobre o ingresso no Ensino Superior através do SISU/Enem. “Queremos estar juntos com a comunidade de Santa Maria e região. Queremos que todos estejam perto e participantes das decisões que sejam tomadas na UFSM”, afirmou o vice-reitor.
O pró-reitor de Graduação, Albertinho Gallina, demonstrou a preocupação da Instituição com a alteração no processo de ingresso, pelo fato dessas mudanças refletirem diretamente nos jovens. Gallina apresentou os três pontos propostos pela Pró-reitoria de Graduação ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE): aumento da reserva de vagas de 34% para 50% no próximo concurso; destinação de 30% das vagas para o SISU e mudança da data do vestibular de 14 a 16 de dezembro para 6 a 8 de janeiro. O pró-reitor explicou que a intenção é antecipar a aplicação da Lei da Cotas e ampliar o debate sobre o acesso ao ensino superior. “Apenas aumentar para 50%, não haverá nenhum avanço. Nossa responsabilidade é ter um ensino de qualidade, um ensino com inclusão, e com internacionalização”, expôs ele, que comentou ainda que 80% das instituições federais brasileiras adotam Enem/SISU, hoje…”
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Primeiro: universidade serve para formação e não para melhorar o fluxo de caixa dos empresários. Quem deveria ser consultado é a clientela, os futuros estudantes, a conveniência deveria ser deles. Capitalismo significa risco.
No mais é problema interno. Já fizeram tantas chamadas do vestibular que parecia que iriam fazer um convênio com os CTG's da cidade para laçar gente para estudar lá. E tudo que der certo ou errado (sem desculpas) cai na conta de quem fez as alterações.