“….Apesar de nunca ter alcançado o reconhecimento mundial de sucessores ilustres como Borges, García-Márquez e Cortázar – este último assumidamente tributário das narrativas curtas de Quiroga – o escritor exerceu sobre todo o chamado Realismo Fantásticouma influência tão subterrânea quanto decisiva. No conto, foi um mestre indiscutível, estabelecendo no exíguo fôlego de meia dúzia de páginas as linhas assombradas por amores trágicos, fratricídios e arranjos sobrenaturais. Leitor devoto de Edgar Allan Poe e de Lewis Carrol, herdou desses a inspiração para o horror e para o enigma, transportando para seu universo particular – eminentemente provinciano, quando não rural – toda a carga supersticiosa que iria encontrar forma em contos como “O arame farpado”, “O mel silvestre” e, claro, o clássico absoluto “A galinha degolada”.
Em vida, Quiroga foi daquelas personalidades cuja existência quase se confunde com a obra. Sujeito de modos atípicos para a época e para a sociedade que o cercava…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem “Sobre Horacio Quiroga”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio todas as quartas-feiras.
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