PEC 55. DCE da UFSM afirma que buscará saídas legais cabíveis em cursos “cujos prédios estejam invadidos”
POR MAIQUEL ROSAURO
O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da UFSM se manifestou sexta (11), via fanpage, sobre a histórica assembleia realizada quarta (9), no campus. A entidade afirma que irá buscar saídas legais para auxiliar os alunos de prédios ocupados que desejam ter aula. Confira na nota abaixo (também disponível em: https://www.facebook.com/dcedaufsm/?hc_ref=NEWSFEED&fref=nf):

4 mil. Esse é o número de pessoas que foi até a UFSM na tarde de ontem se manifestar sobre as mobilizações e ocupações em nossa Universidade. Incontáveis foram os anos em que não houve participação massiva de duas frentes com ideias opostas nesse tipo de espaço estudantil. Provas de que o Movimento Estudantil está evoluindo e se redescobrindo.
Estávamos preparados para um público de 1600 pessoas, com mecanismos que garantiriam que apenas estudantes da UFSM votassem. No final das contas, o número ultrapassou a melhor de nossas expectativas e a – possivelmente – maior Assembleia Estudantil da história da Universidade teve de ocorrer no estádio do Centro de Educação Física e Desportos.
A Assembleia, em voto por contraste, aprovou todas as deliberações que foram propostas:
• “Posicionamento contrário à PEC 241/55”
• “Apoio às ocupações”
• “Greve estudantil nas unidades paralisadas”
• “Greve geral no período de 25 de novembro a 13 de dezembro”
• “Apoio às greves das demais categorias”
A Gestão Libertas reforça que nenhuma assembleia estudantil tem legitimidade para votar e aprovar a supressão de direitos, tais como o direito de ir e vir e o direito à educação. Dessa forma, o DCE buscará garantir que os estudantes que quiserem ter aula não sejam impedidos, e buscará as saídas legais cabíveis. Para efetivar o direito de cada estudante, nosso primeiro trabalho será auxiliar na realocação das aulas dos cursos cujos prédios estejam invadidos.
A gestão defende a mais pura liberdade de expressão e manifestação, mas compreende a incoerência quando se busca a proteção de direitos retirando direitos de outros. Somos contra qualquer tipo de incitação à violência, e todas as manifestações neste sentido serão desencorajadas e medidas serão tomadas caso necessário.
Rindo de montão. Almas sofríveis são conhecidas por camuflarem sua covardia através de pseudônimos. Vide Vladimir Ilyiich Ulyanov. Tanto fez isto que hoje todos o conhecem pelo pseudonimo, Lenin, retirado de um rio siberiano.
Verifica-se que para chamar alguém de “coxinha verde amarelo” é necessária uma “rigorosa análise das práticas sociais que produzem materialização ideológica”. Rindo muito, querem esconder a superficialidade atrás de um palavreado hermético que diz nada.
Pessoalmente prefiro Max Weber. Religião marxista não gosta deste também.
Quanto discurso mofado do século XVIII. É só o que os vermelhinho sabem fazer? Discurso? E como foi a prática da gestão? A realidade?
Quebraram o país, deixaram a “herança” de 12 milhões de desempregados e 60% das famílias estão com dívidas por causa da absurda ação demagógico-eleitoreira do senhor Lula, que fez a economia circular através do endividamento de crédito fácil de milhões de pessoas, quem não tinha onde cair morto comprou o que não podia nem tinha como pagar, e vejam no que deu, foram os maiores corruptos da História, quebraram todas as estatais, só a Eletrobras tem prejuízo financeiro de 18 bilhões, quebraram os fundos de pensão de trabalhadores dos Correios, da Petrobras, da Caixa, etc, e não só por incompetência, também por corrupção, e agora vem um comentarista fazer o mesmo discurso esquizofrênico de sempre, trivial, costumeiro da ideologia que dele defende, ou seja, sem noção, apontando o problema para “os capitalistas que vão entregar o patrimônio e o dinheiro público para o capital”?? Isso é sério?
Por quê? … Sobrou alguma coisa? Os vermelhinhos deixaram as estatais valendo alguma coisa? Com dinheiro no caixa? As contas públicas estão em dia? A Previdência vai muito bem, obrigado?
O velho discurso esquizofrênico dos vermelhinhos “pega” em quem, ainda? Na pessoa com Síndrome de Down que mora ali na esquina? Nem nela, tamanha a “operação devastação” que fizeram com as contas e com o patrimônio público.
De onde saiu essa de os vermelhinhos, com muita cara de pau, vêm agora aqui se mostrarem “tão zelosos” com a coisa pública se praticaram o “arrasa-quarteirão” em tudo? Sobrou alguma credibilidade?
Devastaram o país e ainda dizem que estão preocupados com o patrimônio público? Estamos muito preocupados, sim, isso é verdade, queremos saber quando vão devolver o que levaram. Consertar as contas, não podem mais, mas se pudessem não aconteceria porque sabidamente não têm competência.
A Direita está tomando coragem e estão assumindo uma face visível. Exceto algumas almas sofríveis que, por coverdia, camuflam-se num pseudônimo. Não existe rótulos, isto sim uma rigorosa análise das práticas sociais produzindo a sua materialização ideológica. O neoliberalismo é a opção política do DCE da UFSM. A falácia do empreendedorismo oculta o desejo voraz da entrega do patrimônio e dinheiro público para o capital. Os coxinhas verde-amarelo foram ovacionados pelos entreguistas, mas uma assembléia histórica do verdadeiro movimento estudantil é mal vista pelos aristocratas da Ciência Política durkainiana.
O problema é que a população em geral fica perplexa, paralisada e sem saber agir frente a esses “do contra”.
Eles se apropriam de palavras bonitas como liberdade de expressão, democracia, social, inclusão, justiça e outras e saem por aí fazendo o que bem entendem deturpando o seu significado conforme a necessidade da ocasião. Como se a mera pronúncia das palavras fosse suficiente para legitimar qualquer atitude tomada.
Vão até a universidade e OCUPAM os prédios como se isso fosse um direito seu. Me parece que nesses casos todo mundo esquece que a liberdade de um vai até onde começa a liberdade do outro. Nesse sentido específico, OCUPAR é tomar à força ilegalmente, é uns violando o direito de outros estudarem e trabalharem, sem qualquer fundamentação legal. “Eu faço porque tenho direitos e você tem a obrigação de respeitar os meus direitos, mesmo que eles sejam tirar os mesmos direitos que você também tem”.
Aqui que a sociedade fica perplexa e sem reação, porque qualquer um que esboçar reação será atacado, demonizando de autoritário, preconceituoso, apoiador da violência (só aqui violar é feio e errado), ati-democrático, pelego, apoiador da PEC da morte, do diabo, dos infernos, etc. O que importa é tornar pejorativo. Da mesma maneira anterior, como se o simples fato de pronunciar as palavras fossem suficientes para torná-las verdadeiras. É como uma criança chamando outra de pnc. Pouco importa se o fato é verdade ou não, o que importa é ofender e dizer que é. Só que nesse caso não temos a mídia insinuando ou afirmando que esse alguém realmente era um pnc.
Por fim, estas manifestações podem ter ideais e simpatizantes, mas 3 ou 4 mil são bem diferente de 30 mil. O que os 30 mil pensam, por enquanto não se sabe.
100 mil pessoais podem apoiar uma invasão de um prédio público, mesmo assim é crime.
E não deixará de ser crime mesmo que os 100 mil queiram que não seja,
Há diferença entre o que é legítimo e o que é de direito.
O que é crime só tem um caminho: o direito de defesa.
Uma boa pena ajuda a colocar as ideias no seu devido lugar.
Com os membros dos diretórios e moradores da casa do estudante é fácil juntar 2500 pessoas. Resto é luta política. E a “conta”? Os alunos irão pagar, não importa o resultado.
Cada um usa as ferramentas disponíveis. Quem tem capacidade de argumentar, argumenta. Quem não tem, rotula.
Foram eleger a DIREITA para o DCE, agora aguentem a pelegada.