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Câmara. O que disse Valdeci Oliveira. E também o que falaram os vereadores da oposição

Enfim, depois de 50 dias de recesso, reiniciaram ontem os trabalhos parlamentares na Câmara de Vereadores de Santa Maria. E a primeira fala foi, como diz o regimento interno da Casa, do prefeito municipal Valdeci Oliveira.

 

O Chefe do Executivo falou em economia, situação financeira da cidade, obras, projetos futuros, dívida, saúde, falta de troco do Estado, inclusão social, etc, etc. Aliás, leia você mesmo, na notícia divulgada pela assessoria de imprensa do parlamento municipal:

 

“Na primeira sessão ordinária do ano, o prefeito Valdeci Oliveira ocupou a tribuna para falar da situação do Município, dos planos de governo e da relação com a Câmara de Vereadores. O prefeito salientou a boa relação entre Legislativo e Executivo, citando como exemplos o Plano Diretor, o Escritório da Cidade, o Centro de Eventos, o projeto Empreende SM, a alteração no Código Tributário e o projeto da nova divisão urbana da cidade.

 

Valdeci parabenizou Cláudio Rosa, Sergio Cechin e Vilmar Galvão pelos esforços no projeto de divisão urbana. Sobre a situação financeira do Município, o prefeito falou da dívida de R$ 5 milhões do governo do Estado; dívida que está afetando as áreas da assistência, social, saúde e educação. Citou a falta de repasse para o transporte escolar e para o Programa Saúde da Família. Destacou há seis anos, os servidores públicos municipais recebem seus salários em dia e que várias medidas estão sendo tomadas para conter gastos. “O ano será de austeridade e absoluto controle de cada verba empregada. Já existe uma comissão técnica que está estudando formas de arrecadação sem onerar o contribuinte”.

 

O prefeito destacou as parcerias realizadas com governo federal para obras no entorno da rodoviária, além das obras do Centro de Eventos, reforma da rua 24h e reformas nas BRs. Informou que entre 2005 e 2006, 28 milhões em recursos federais foram captados pela Prefeitura. Valdeci ressaltou os três eixos da administração municipal: crescimento econômico, participação popular e inclusão social

 

Se é verdade que, regimentalmente, o prefeito foi o primeiro a falar na chamada “Casa do Povo”, os representantes destes, eleitos para legislar e fiscalizar o Executivo, também se manifestaram. Ainda que depois (a notícia da Câmara não esclarece se com o prefeito presente ou não). E, claro, afora elogios, como os recebidos do petebista Ovídio Mayer, e a defesa feita por vereadores petistas, houve também a fala dos oposicionistas. É da democracia.

 

Confira o que disseram os mais, digamos, emocionados. E que, por vezes, tropeçam nas palavras agressivas e até nos fatos. Mas isso também é da democracia. Inclusive as conseqüências. Leia, sempre no relato da Assessoria de Imprensa da Câmara, os edis João Carlos Maciel, Tubias Calil e Cláudio Rosa. A seguir:

 

“Joao Carlos Maciel – … Destacou que não adianta ser um bom vereador sem um bom prefeito. Defendeu o diálogo aberto entre prefeito e vereadores. “Se não sou um melhor vereador, é porque não tenho um bom prefeito”. Maciel disse ano passado, ele votou nas emendas que o prefeito solicitou, mas que estará cobrando a realização de todas estas obras. “Estaremos cobrando com a responsabilidade de parlamentar. Queremos que a cidade se desenvolva e que o emprego chegue, porque para oito anos de mandato, só a Santa Fé é pouco. É preciso que o prefeito ouça os vereadores.

 

Tubias Calil (PMDB) – … também criticou a administração da cidade. Segundo o vereador, o município precisa de reparos simples, do dia a dia, como o conserto de bicos de luz e buracos. “Quero repudiar o pronunciamento do prefeito que veio aqui nesta Casa com uma venda nos olhos dizendo que a cidade melhorou. Ele precisa dar um passeio para ver que cidade ele está administrando, porque não está conseguindo tapar um buraco na rua, e não consegue por incompetência”.

 

Claudio Rosa– … também criticou o pronunciamento do Prefeito na sessão. “Este é mais um início de ano sem novidades da administração. Os critérios de Valdeci (crescimento econômico, participação popular e inclusão social) é conversa fiada. Um discurso técnico, sem nenhuma emoção”. Rosa disse que continua fiel a seus princípios e destacou que não tem medo de ameaças ou processos. “Se alguém mudou o discurso, este alguém foi o PT”. O líder da oposição criticou a Prefeitura por não ter chamado a comissão especial dos lanches rápidos para discutir o decreto.”

 

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