COLUNA OBSERVATÓRIO. Frentão desintegrado. È?
Schirmer tem o que o PT obteve há 4 anos: adesão de sobra. E sem o PSDB
Basta ir aos arquivos. O que, aliás, fez esse colunista. Dois anos antes do pleito de 2008, com o PT no governo e Valdeci Oliveira no comando do Centro Administrativo, começou a se gestar o então frentão oposicionista. E que, como Observatório registrava, à época, tinha a cara de Cezar Schirmer. Ou, dito de outra forma, era idealizado para sustentar a candidatura do peemedebista que tinha perdido (tanto quanto José Farret, que era agora cooptado) duas eleições seguidas. Ambas para o hoje deputado estadual petista.
Até a última hora, não é demais recordar, quem mais resistiu, inclusive porque já tinha brilho próprio, era o PSDB. Ou, na verdade, Jorge Pozzobom. Mas aderiu, “para tirar o PT da Prefeitura”. A parceria (que tinha cinco partidos) venceu. No entanto, agora, no pleito imediatamente posterior, a aliança original se desintegrou. Em termos, na verdade.
Como assim? Por circunstância especialíssima, e que beneficiou o PT em 2008, o PMDB virou o comandante das articulações pré-eleitorais. E se o Frentão perdeu Pozzobom (e provavelmente o PSDB, supondo que Vilmar Seixas não seja o vitorioso da convenção desta sabatina), ganhou mais de uma dezena de outras siglas, todas interessadas em participar de um possível segundo mandato. O poder seduz, com o perdão do clichê.
Se a Frente pró-Paulo Pimenta era, numericamente, a maior há quatro anos, no momento quem manda nos números (e no tempo de rádio e televisão e também nos cargos na Prefeitura) é Schirmer. Mas há uma diferença. Essa mesma: Jorge Pozzobom, se confirmado em convenção, e o estrago (fatal?) que pode provocar. E isso que nem está se falando do PT que, se tem uma candidata inesperada, conta com potencial de votos que assusta muita gente boa no governismo e fora dele.
É. Como diria aquele, o olho da gateada pode pretear. Ou não.
nada a ver, esse comentário com todo respeito.