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ELEIÇÕES. Querem capitalizar o “protestos de junho” na forma de voto. Mais notórios são de PSOL e PSTU

Antes que a patrulha se manifeste: é legítimo. Assim também se faz política. Afinal, a vanguarda, num regime democrático, não tem outro jeito de afirmar-se, senão pelo voto. Embora possam afirmar o contrário e até ter bons argumentos para isso.

No caso específico, está-se falando de um grupo específico de candidatos gaúchos que buscam votos buscando resgatar os protestos de junho, que boa parte deles ajudou a liderar. Alguns, inclusive, estão indiciados pela polícia.

A maior parte, ou pelo menos os mais notórios, estão no PSOL e no PSTU, os partidos da esquerda-esquerda. Mas também há representantes, em número mais reduzido, no PC do B e no PT. Quer saber quem são, o que pensam e o que pretendem? Vale conferir o excelente material produzido pelo jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Caio Venancio, com foto de Feicebuqui. A seguir:

Lucas Maróstica, do PSOL e Bloco de Lutas, um dos candidatos à Câmara
Lucas Maróstica, do PSOL e Bloco de Lutas, um dos candidatos à Câmara

Candidatos egressos dos protestos de junho de 2013 tentam trazer para as eleições a indignação das ruas

Em junho de 2013, milhares de brasileiros saíram às ruas do país para lutar pela qualificação do transporte público, a moralidade na política e outras pautas, num fenômeno de indignação difusa que surpreendeu a todos. Agora, mais de um ano após este levante popular, parte daqueles que gritavam nos protestos se tornaram candidatos de diferentes partidos e disputam espaços na política tradicional, ainda que outros manifestantes repudiem a opção pela via eleitoral. Nas propostas, estes concorrentes a deputado estadual, federal e até mesmo a vice-governador, a maioria deles jovens, já se mostram afinados com a voz das ruas: muitos falam em passe livre no transporte coletivo e pregam a desmilitarização da Polícia.

Candidata a vice-governadora na chapa de Roberto Robaina (PSOL), a jornalista Gabrielle Tolotti, também do PSOL, refuta o rótulo de figura central nas manifestações e, assim como todos os demais candidatos ouvidos pela reportagem, se coloca como mais uma pessoa entre tantas outras que esteve nos atos, onde não poderiam ser apontados líderes. Em junho, as instituições políticas tradicionais foram bastante questionadas, mas Gabrielle justifica de forma sucinta o porquê de disputar este mesmo espaço. “Não existe lacuna na política. Não podemos abrir mão desta disputa e deixar que apenas as expressões do retrocesso e do continuísmo em nosso país se apresentem”, justificou.

Se vier a ocupar o Palácio Piratini, a jornalista colocaria como tema central a dívida pública do Rio Grande do Sul, que atualmente inviabiliza investimentos do governo do estado. “Não queremos calote, queremos a auditoria da dívida, um instrumento legal que já foi usado no Equador e não levou este país ao caos que alguns propagam. Só assim poderemos oferecer a saúde e a educação de qualidade que o povo tanto demandou”, garantiu…”

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Um Comentário

  1. Sugestão: trocar o "Faça seu comentário" por "Faça sua patrulha". A desqualificação preventiva do leitor é novidade.
    Sul 21? Colunistas: Adão Vilaverde, Adeli Sell, Raul Pont, Paulo Paim, Manoela D'Avila. Mais ou menos como o Brasil 247, patrocinado pelo Banco do Brasil e pelo Banco Regional de Brasília que, para quem não se liga, é banco público do DF. E o DF é governado pelo Agnelo Queiroz do PT.
    Tudo isto é coincidência, claro.

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