O ocaso de uma legenda. Era uma vez um partido político do Brasil. E o nome dele era PDT
Reproduzo, a seguir, notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva. Ele já é figurinha carimbada por aqui, muito menos por suas opiniões, e bem mais pelas informações, na maioria relevantes, que edita na coluna que assina em cerca de 40 jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. Lá no final, o meu comentário. Acompanhe:
PDT encolheu e pode perder ministério
A presidência cumulativa de Carlos Lupi (na foto de Marcello Casal Jr, da Agência Brasil) com o Ministério do Trabalho fez mal ao PDT. Foi o pior desempenho eleitoral do partido nos últimos anos: apenas 5,8 milhões de votos – contra R$ 6,5 milhões nas eleições de 2000, por exemplo. Foi só o 5º mais votado e não elegeu prefeitos em 14 estados. A lipoaspiração animou o PT a pressionar Lula, alegando que o Ministério do Trabalho é areia demais para o caminhãozinho do PDT.
Ladeira abaixo
O PDT elegeu só 249 prefeitos em todo o País. Mas continua um partido respeitável, com cinco senadores e 25 deputados federais. Por enquanto.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: que o PDT morreu em Santa Maria, até as pedras sabem. Que ele perdeu tamanho no Rio Grande do Sul, o número de votos conquistados em 5 de outubro ajuda a explicar – embora ainda detenha uma boa quantidade de prefeituras e outro tanto de vereadores. A novidade é que o pedetismo com que sonhava Leonel Brizola, seu criador, tende mesmo a sucumbir em escala nacional. Por inanição. O que é uma pena, cá entre nós. Mas, no caso especifico da boca do monte, se culpa há ela é totalmente das lideranças que a conduzem.
EM TEMPO: ter ou não ministro é irrelevante. Aliás, esse é o penúltimo bastião pedetista. O último é a (ainda) importante quantidade de parlamentares. E, portanto, de votos que ajudam (cada vez menos) a sustentar politicamente o governo.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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