HISTÓRIA. E não é que o Brasil foi à 1ª Guerra!? Livro de Marcelo Monteiro será lançado sábado, em SM

Depois de “U-507 – O Submarino que Afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial”, finalista do Prêmio Jabuti de Reportagem, no ano passado, o santa-mariense Marcelo Monteiro, jornalista formado pela UFSM (e com quem este editor teve o privilégio de conviver, na redação do jornal A Razão), lança uma outra obra que pode virar referência.

Trata-se de “U-93 – A Entrada do Brasil na Primeira Guerra”. Sim, pouca gente sabe, mas estivemos nesse primeiro grande entrevero planetário, lá pelos idos de 1914. Aliás, há exatos 100 anos. O livro do Monteiro (na nossa época era o “Marcelinho”) será lançado no próximo sábado, dia 2, aqui mesmo em Santa Maria, como você pode conferir, entre outras informações, no material produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social e publicado (sem crédito do texto e da foto) na página da UFSM na internet. A seguir:

“Os 100 anos da Primeira Guerra Mundial

Em 28 de julho de 2014, a Primeira Guerra Mundial completa 100 anos. Para contar aos brasileiros que o país também esteve envolvido no conflito, o jornalista santa-mariense Marcelo Monteiro, egresso da UFSM, está lançando o livro U-93 – A Entrada do Brasil na Primeira Guerra. “É claro que a nossa participação foi modesta, mas o fato é que, em 1917, o presidente Wenceslau Braz declarou guerra à Alemanha em razão dos seguidos torpedeamentos de navios brasileiros por parte do submarinos alemães, conhecidos como U-boots. Mas o fato é que participamos da guerra e grande parte dos brasileiros ainda desconhece essa história”, explica Marcelo.

Formado em Jornalismo em 1996 pela Faculdade de Comunicação Social (Facos), Monteiro já havia lançado U-507 – O Submarino que Afundou o Brasil na Segunda Guerra Mundial, finalista do Prêmio Jabuti de Reportagem em 2013. Agora, o autor volta no tempo para se debruçar sobre a Primeira Guerra Mundial.

No começo do conflito, em 1914, o Brasil declarou-se neutro. Mas uma série de acontecimentos, com destaque para o paulatino envolvimento dos Estados Unidos, acabou precipitando a entrada do país no conflito mundial, em 1917.

A participação brasileira no conflito foi modesta. Uma dezena de aviadores, treinados nas forças aéreas do exército e da marinha britânicos, participou de missões sobre o Canal da Mancha nos últimos dias dos combates. Composta por oito embarcações de combate brasileiras, a Divisão Naval de Operações de Guerra (DNOG) recebeu a missão de patrulhar e entrada do Mediterrâneo. Com poucos recursos pessoais e materiais para o combate no front, o Brasil também auxiliou os aliados com o envio de uma missão médica militar.

Resultado de um trabalho de seis anos de pesquisa, U-93 – A Entrada do Brasil na Primeira Guerra é mais uma incursão de Monteiro na reportagem histórica. “História sempre foi um tema de muito interesse para mim. Lembro que na época da faculdade tivemos cadeiras que abordavam a história e o desenvolvimento dos meios de comunicação. E certamente a abordagem desta temática em aula acentuou em mim ainda mais o interesse pela história como um todo”, relata o autor, que atualmente é…”

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