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KISS, 18 MESES. A lembrança com a marca da solidariedade da população. Mas teve flores, também

A comunidade foi à tenda da vigília e fez muitas doações, já entregues aos mais pobres
A comunidade foi à tenda da vigília e fez muitas doações, já entregues aos mais pobres

Neste momento, na Catedral do Mediador, avenida Rio Branco, deve estar acontecendo o Minuto do Barulho, que antecede um ato ecumênico. Mais tarde, na Igreja das Dores, ocorre uma missa. Antes, ao meio dia, na churrascaria Tertúlia, previa-se um almoço com os pais.

São os momentos sensíveis da lembrança do massacre de 242 meninos e meninas, no 27 de janeiro de 2013, por conta do incêndio na boate Kiss. Esse ano e meio, porém, também significou um ato diferente a recordar as vítimas, ao mesmo tempo em que não se deixa jamais de lado a luta por Justiça. Foi o “amor no cabide” e sua ação solidária. E também o plantio de crisântemos, no centro da cidade. Sobre isso, especificamente, acompanhe o relato (com as fotos) de Fritz R. Nunes, da assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes. A seguir:

O plantio de crisântemos e a lembrança eterna das vítimas, ainda esperando por Justiça
O plantio de crisântemos e a lembrança eterna das vítimas, ainda esperando por Justiça

Kiss: 27 de julho foi dedicado a ações de carinho

…Um ano e seis meses depois da fatídica madrugada de domingo de 27 de janeiro de 2013, quando um incêndio na Boate Kiss levou a um total de 242 pessoas mortas, este domingo, dia 27 de julho, foi dedicado a ações de afetuosidade e carinho. Depois de se dedicarem à campanha “Amor no cabide”, que ao longo das últimas semanas promoveu a arrecadação de agasalhos para pessoas carentes, os pais de vítimas e de sobreviventes da tragédia iniciaram na tarde deste domingo a distribuição do que foi arrecadado até o momento. Além disso, foram realizados plantios de flores na área central da cidade.

Vanda Dacorso, da ONG Para Sempre Cinderelas, explica que houve mobilização da comunidade e, com isso, a quantidade de doações foi bastante grande, o que, inclusive, dificultou que se conseguisse contabilizar com exatidão tudo aquilo que chegou até a tenda da Vigília da Associação de Familiares de Vítimas e de Sobreviventes (AVTSM). Ela comenta que teve pessoas que chegaram a comprar roupas em lojas para fazer a doação.

As roupas estavam em cabides do lado de dentro e também do lado de fora da tenda da associação, bem como em diversas caixas e sacolas que foram trazidas pela comunidade. Mas não se resumia a roupas o que as pessoas traziam. Cobertores foram doados e também diversos tipos de calçados, sendo que muitos deles ficaram expostos junto às grades que protegem a entrada da agência central do Banrisul. Antes de pegar qualquer doação, as pessoas precisaram fazer um cadastro no próprio local. Conforme os organizadores, o que sobrar dessa fase da arrecadação deverá ser distribuído ao longo desta semana em regiões carentes de Santa Maria. Até por volta de 15h, 60 cadastros haviam sido realizados. Mas, ela não encerra aqui.

Pouco antes das 15h, o integrante do Movimento Santa Maria do Luto à Luta, Flavio Silva, auxiliado por alguns outros pais, realizou o plantio de Crisântemos em um dos canteiros que margeia o túnel Evandro Behr. Um batalhador incansável na luta por justiça, reivindicando que sejam responsabilizados todos aqueles que contribuíram para que a tragédia da boate ocorresse, Silva considera que plantar as flores traz como simbologia a preservação da vida, que infelizmente não foram preservadas na casa noturna. A data de 27 de julho encerra com um minuto de barulho…”

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