
Vencedora do pleito que definiu o comando político da maior entidade de trabalhadores do Rio Grande do Sul (e o segundo maior da América Latina), com mais de 81 mil associados, Helenir Oliveira assume na próxima semana a presidência do CPERS-Sindicato.
E, desde a campanha eleitoral deixou bastante claro que sua atuação (e de seu grupo) será bastante diferente daquelas vividas pelas mais recentes direções da organização. A questão das greves, por exemplo, que era um evento praticamente anual, será tratada de outra forma, assim como a relação com os governos. Não de subserviência, garante Helenir, mas de conversa.
Uma boa ideia do que a dirigente sindical pensa pode ser encontrada no material publicado pelo jornal eletrônico Sul21, em reportagem assinada por Caio Venâncio. A foto é de Divulgação. Acompanhe:
“Presidente eleita do Cpers promete diálogo com futuro governo, independente do partido vencedor das eleições…
… No dia 1º de agosto, às 20h30, na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, uma festa, com direito a show de rock, vai marcar a posse da nova gestão do Cpers – Sindicato, entidade representativa dos professores da rede pública estadual.
A poucos dias de assumir a presidência daquele que é o segundo maior sindicato da América Latina, com cerca de 81,5 mil filiados, Helenir Oliveira pretende dialogar com o governo estadual, independente de qual partido esteja à frente dele, e retomar a discussão nas escolas, refutando aquilo que chama de “greves de vanguarda” e corrigindo a “miopia política” que teria tomado conta da entidade nas duas últimas gestões.
Na visita feita nesta terça-feira (22) à redação do Sul21, Helenir falou sobre o desejo de reaproximar setores que estariam afastados das decisões do sindicato. Na última eleição, dos mais de 80 mil trabalhadores aptos a votar, em torno de 35 mil participaram do pleito. Para a sindicalista, que já participou de outras gestões na entidade, é uma evidência de que a categoria está descrente em relação a seu sindicato.
“A política que foi feita nos últimos anos é radical, descolada da base. Muitas greves ocorreram com baixa adesão, foram greves de vanguarda, que apenas serviram a alguns partidos. É o tipo de coisa que desgasta o governo, dá notícia, mas não conquista quase nada pra categoria”, acredita. A educadora defende que para retomar as grandes paralisações é preciso reestabelecer um diálogo mais intenso nas escolas, para que os objetivos do movimento sejam compreendidos e a adesão aumente.
Conforme Helenir, nessa questão, os números do sindicato falam por si. “Há seis anos, quando terminou a gestão da Simone Goldschmidt, tínhamos mais ou menos 87 mil filiados, agora estamos em cerca de 81.500. São milhares de sócios a menos, e é preciso lembrar que o quadro de professores foi ampliado, pois tivemos concursos e nomeações”, detalha…”
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CPERS serviu mais para eleger políticos nos últimos tempos do que outra coisa. A última direção berrava pelo piso, prejudicava os interesses eleitorais do governo de plantão e foi substituída.
Tem pessoas que não entendem nada de educação e muito menos de Sindicatos mas dão opiniões furadas.A direção do CPERS foi substituída pelo voto legitimo de seus seus associados.