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EDUCAÇÃO. Pandemia obriga o Sinprosm a adiar o processo eleitoral para diretoria da entidade docente

Por PAULO ANDRÉ DUTRA, da Assessoria de Imprensa do Sinprosm (com imagem de Reprodução)

A impossibilidade do cumprimento dos trâmites regulares para a abertura do processo eleitoral levou o Conselho de Representantes do Sindicato dos Professores Municipais de Santa Maria a optar pela prorrogação do mandato da atual coordenação. A decisão ocorreu em reunião virtual na tarde de sexta-feira (12) com a presença dos representantes indicados pelos professores por escola e da assessoria jurídica da Wagner Advogados Associados.

O debate, realizado em dois encontros, levou ao entendimento de que a impossibilidade da realização de assembleias presenciais e o fechamento das escolas, ambos decorrentes da pandemia do Novo Coronavírus, prejudicariam o andamento do processo. “Nossas eleições, em 30 anos de história, sempre tiveram como marca a democracia, a transparência e a participação do sindicalizado. O local de trabalho é um espaço muito importante, é onde a política sindical acontece. Não sendo possível, os representantes entenderam que a melhor opção seria adiar a abertura do processo eleitoral e, por consequência, o atual mandato”, resume a coordenadora de Organização e Patrimônio, Martha Najar.

O regime eleitoral da entidade prevê gestões de três anos. Pelo calendário original, o encerramento do atual deveria ocorrer em 27 de outubro de 2020. A convocação de eleições acontece entre 120 e 45 dias antes do pleito, que seria realizado entre o final de setembro e início de outubro. Assembleia para formação de comissão eleitoral deveria acontecer ainda em junho.

A dirigente observa que a decisão, no entanto, pode ser revertida ou modificada com o andamento dos fatos. “O impeditivo para a abertura do processo eleitoral neste momento é a pandemia e o distanciamento social. Seguiremos as orientações das autoridades de saúde e continuaremos ouvindo a categoria, como tem ocorrido”, reforça.

ATIVIDADES REMOTAS

O Conselho de Representantes discutiu também sobre o registro das atividades remotas. A categoria discorda do formato que a Secretaria Municipal de Educação definiu para o documento, devido à insegurança na comprovação da carga horária e às políticas distintas de trabalho remoto adotadas. O Sinprosm orientou que as escolas construam os seus registros das atividades de trabalho que contemplem as suas especificidades.

“Temos buscado dialogar com a SMED sobre as questões burocráticas que estão sendo necessárias neste momento, a fim de propor melhorias que gerem segurança no professor e na mantenedora”, afirma Martha Najar. Na manhã desta terça-feira (16), a coordenação reúne-se com a secretaria para discutir a forma de registro, dentre outras pautas.

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