Se houver a possibilidade de uso militar do projeto que une a UFSM à empresa israelense Elbit Systems, com a qual a instituição assinou convênio de cooperação, o reitor Paulo Burmann admite que o acordo possa ser revisto, com o que nada seria desenvolvido aqui.
Foi o, aparentemente, principal resultado de audiência havida na última quinta-feira, em que Burmann e seu vice, Paulo Bayard, receberam integrantes do Comitê Santa-mariense de solidariedade ao povo palestino”. Para saber mais do que se discutiu no encontro, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, entidade que participa do grupo. O texto e a foto são de Fritz R. Nunes. A seguir, um trecho:
“Reitor diz que convênio envolvendo a Elbit pode ser revisto…
…O reitor da UFSM, professor Paulo Burmann, recebeu na manhã desta quinta, 28, as entidades que integram o Comitê Santa-mariense de solidariedade ao povo palestino. Durante o encontro, foi entregue um documento em que são solicitadas informações a respeito de um convênio envolvendo a UFSM e outras universidades gaúchas, junto com o governo estadual, com a empresa israelense Elbit e sua subsidiária, a Ael. O convênio se relaciona ao desenvolvimento de um polo aeroespacial, no entanto, devido à escassez de informações, as entidades solidárias ao povo palestino desconfiam sobre a possibilidade de uso militar dessas pesquisas.
Segundo Paulo Burmann, esse convênio não teve efeito prático em função de que a fonte financiadora do projeto, a Finep, teria negado um repasse de R$ 40 milhões. Contudo, uma notícia publicada por um jornal de Novo Hamburgo (RS) no início de agosto e trazida pelo professor do curso de Engenharia Civil da UFSM, Gihad Mohamad, diz que o banco de fomento federal (BNDES) estaria se dispondo a repassar o valor negado pela Finep. Para o reitor, se isso realmente vier a acontecer, o projeto será posto em nova avaliação pela Administração. No caso de haver possibilidade de uso militar do projeto, a posição de Burmann é contrária a que seja desenvolvido pela UFSM.
Conforme sites especializados, a Elbit Systems é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar. Seria responsabilidade dela, por exemplo, a fabricação de drones, aeronaves não-tripuladas que são usadas para ataques contra palestinos em Gaza e em outros países do Oriente Médio. Também faria parte da atividade da empresa a fabricação de equipamentos para os tanques de guerra do tipo Merkava, além de ser a responsável pela construção de um muro separando israelenses e palestinos…”
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Vejamos as imagens de crianças despedaçadas pelos mísseis de uma das maiores potências bélicas do planeta, sustentada com muito dinheiro do Tio Sam, e veremos quem são os terroristas. Há muito tempo que o governo de Israel é fora da lei, não cumpre as resoluções da ONU, estabelece a ferro e fogo colônias (invadindo terras) em áreas palestinas, promove um embargo econômico e militar ilegal sem qualquer atitude mais séria da ONU. A tentativa de transformar a vítima em algoz é o único argumento dos que ignoram (por ingenuidade ou má fé)que o Hamas, em toda a Palestina, é o único grupo que, mesmo em condições militares inferiores, ainda resiste ao massacre promovido contra os palestinos da Faixa de Gaza. O que Israel faz é uma ocupação ilegal e usa táticas muito parecidas com as utilizadas em outros regimes autoritários.
Quem perde é a UFSM e não Israel;teriam que parar tbm de usar muitas coisas criadas por israelenses,basta pesquisar o que e verão o quanto são importantes para a humanidade muitos projetos feitos por este povo,e mais,Israel não usa seus armamentos para atacar o povo palestino,mas sim um grupo terrorista chamado Hammas,que usam mulheres,velhos e crianças como escudo humano,por isso tantas mortes.É bom rever mesmo tal decisão!
Muito boa a atitude do reitor. E não adianta os trolls ironizarem.
Sem dúvida os israelenses irão dormir na pia mascando bombril devido à preocupação. Ficarão sem acesso as grandes descobertas tecnológicas e a grande capacidade técnica famosos no mundo inteiro e que só existe na UFSM.