“…A estratégia utilizada pelo governo foi comprar o excedente de café e depois destruí-lo. Essa intervenção tinha o objetivo de sustentar as cotações internacionais do produto. A partir dessa decisão, foi possível ao governo Vargas criar um imposto sobre as exportações de café, o que lhe permitiu fazer a transferência de recursos para o setor industrial através de investimento em infraestrutura e proteção às indústrias que se consolidavam no país. Com essa decisão, tem início o processo de substituição de importações, o qual irá vigorar até o final da década de 1980.
Além disso, merecem destaque, no campo econômico, as seguintes ações para fomentar o crescimento do setor industrial, como a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio; do Instituto do Açúcar e do Álcool, do Código de Minas, do Código de Águas, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da Comissão de Defesa da Economia Nacional, da Consolidação das Leis Trabalhistas, a expansão do crédito, a criação da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil e…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “O legado de Vargas”, artigo de Daniel Arruda Coronel. Ele é professor adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Diretor da Editora da UFSM. Também mantém o site www.danielcoronel.com.br.
OBSERVAÇÃO: a foto que ilustra esta nota é uma reprodução de internet.
Difícil falar no GeGe sem supersimplificar. Eletrobras, Petrobrás, CNPq, CVRD, CSN. E na década de 30 o mundo era muito diferente. Os comunistas tentaram dar um golpe em 35 e os integralistas tentaram mais de uma vez em 38. Chegaram a invadir a residência oficial, dizem que o ministro da guerra da época trocou tiros com os golpistas nos corredores.