SENADO. Aliança do PMDB de Sartori a caminho de escolher substituto de Beto Albuquerque por exclusão
Se a gente levar em conta o que os protagonistas dizem de público, vai pensar que está tudo bem pelos lados da coligação que reúne o candidato a governador do PMDB, José Ivo Sartori, e o vice José Cairoli, do PSD. E mais: que a saída de Beto Albuquerque, que concorreria ao Senado, para ser candidato a vice de Marina Silva, fortalece a aliança.
Bueno, mas o fato vai além da fotografia animada que ilustra esta nota, em imagem feita durante entrevista coletiva de Beto, após a reunião dos líderes da coligação liderada pelo PMDB. O agora concorrente a vice DECLAROU à repórter Ana Ávila, do jornal eletrônico Sul21, que “não faltam bons nomes no PMDB” para disputar a cadeira no lugar dele.
No sítio do partido na internet, Sartori esbanjou otimismo. Ele DISSE, textualmente: “Cabe a nós construir, rapidamente, o nome do PMDB que substituirá Beto Albuquerque na chapa majoritária. Para isso, não faltam excelentes quadros ao partido.”
Agora, os danados dos fatos. E eles não são exatamente alvissareiros. Há intensas reuniões no PMDB, a quem foi dada a responsabilidade de resolver a questão. E de preferência até a próxima terça-feira, quando está marcada reunião da Executiva do partido. E obrigatoriamente até o final da semana que vem, prazo em que o nome terá que ser encaminhado à Justiça eleitoral – ao mesmo tempo em que o espaço no trololó eletrônico é, na prática, perdido.
A impressão óbvia é que o escolhido será por exclusão. Dos principais nomes citados, o único que até agora não deu manifestação objetiva de que pode concorrer é o ex-deputado Ibsen Pinheiro. Mas ele não seria o primeiro na lista – embora seja possível que vire titular.
Os demais têm vetos. De si mesmos ou do médico. Isso mesmo. O principal de todos, Pedro Simon, dependeria de uma autoriação (NEGADA) do seu cardiologista. Compreensível, afinal ele tem 85 anos e teria um grande desgaste, se participar da campanha.
Os outros dois nomes peemedebistas, ambos ilustres, não querem nem saber de concorrer. E mais: dão claros sinais de que se sentem desprestigiados pelo partido. O ex-governador Germano Rigotto nem deixou esquentar a hipótese, e já a rejeitou. A hora era antes, falou, em outras palavras, no seu perfil no Twitter.
E José Fogaça, que concorre à Câmara dos Deputados? Bem, olha só o que ele AFIRMOU ao “Blogue” da Rosane de Oliveira, de Zero Hora:
“Não existe nenhuma chance, porque eu jamais serei convocado. O partido não me convocou quando eu tinha disposição, sequer cogitou o meu nome. O meu nome é citado apenas para constar. Nunca vou ser convidado, porque eu jamais fui convocado para discutir isso.”
PERGUNTA CLAUDEMIRIANA: se a escolha não for por exclusão, como será?
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