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SENADO. Lasier diz que não é “candidato da RBS” e considera que Fontana seria “mais forte” que Olívio

selo eleição menorLasier Martins tinha, segundo todas as análises disponíveis, uma carreira tranquila, na disputa pela única vaga ao Senado, em 5 de outubro. O quadro se modificou com a entrada no jogo do petista Olívio Dutra. E o que era intuição e análise se confirma a cada pesquisa divulgada, se prevendo uma briga bastante acirrada.

O interessante é que Lasier, sabe-se lá por que razão, de uma certa maneira reduz a importância de seu adversário, ao dizer que não seria ele o petista mais forte na disputa. Ah, e também se mostra claramente incomodado com a “acusação” de que seria o “candidato da RBS”. Pooois é. Sobre isso, e muito mais, ele fala em alentada entrevista concedida ao jornal eletrônico. Vale conferir o material assinado por Núbia Silveira, com a colaboração de Lorena Paim. A foto é do Feicebuqui. A seguir:

Lasier Martins: “Não devo nada para a RBS nem para a Caldas Jr”

Lasier em campanha na capital: “que pecha mereço por ter trabalhado em empresa de comunicação”
Lasier em campanha na capital: “que pecha mereço por ter trabalhado em empresa de comunicação”

Comunicador de rádio e televisão, advogado por formação, Lasier Martins concorre ao Senado pelo PDT, em sua primeira incursão na política. Antes de esta  entrevista ao Sul21, começar, no último dia de julho, ele fez dois pedidos: que a conversa não se estendesse por mais de 40 minutos e que fosse fotografado ao lado do retrato de Alberto Pasqualini, que se encontra na sala da direção do PDT, no Diretório Estadual. O candidato trabalhista criticou o governo Dilma e, no RS, o de Tarso Genro, do qual o PDT já foi aliado. “Eu esperava que Dilma fizesse mais, mas ela tem sido uma decepção”, afirmou. Lasier rebateu as acusações de que seria “o candidato da RBS”, empresa em que trabalhou durante 27 anos e de onde saiu em 2013. “Qual é o mal de eu trabalhar numa empresa de comunicação? Qual é a pecha que eu mereço por isso?”, indagou. Depois do final da entrevista, revelou que esperava ter como adversário petista o deputado Henrique Fontana, nome que considera mais forte do que o de Olívio Dutra.

Sul21 – O que o levou a concorrer ao Senado, considerando que o senhor sempre foi um crítico da política e dos políticos?

Lasier Martins – Exatamente por ter sido crítico, exatamente por ter sido um indignado, um desconforme com os rumos que a política está seguindo no Brasil. Sempre entendi que a política é uma arte que deve fazer o bem comum, isto é, trabalhar pelo bem das pessoas. Não é para os políticos se servirem, mas para servir a população. Percebo que tem havido um desvio muito grande do sentido da política. O chamado espírito público hoje é muito raro. Existem alguns homens públicos realmente dignos, mas uma grande quantidade não é. Não sou eu quem diz isso. Lula, quando foi deputado federal, disse que a Câmara tinha 300 picaretas, ele já sabia. Os últimos resultados mostram que os próprios defensores do PT malversaram verbas, alguns foram para a cadeia, outros expulsos do partido. E em outros partidos, também, quantos parlamentares respondem a processo judicial. Contra isso que eu sempre critiquei é que resolvi me insurgir. Então, é levar para a prática aquilo que eu criticava insistentemente.

Sul21 – Por que não pleitear uma vaga na Câmara ou na Assembleia, já que o Senado é tão criticado?

Lasier – O Parlamento, em geral, hoje é caro e improdutivo. A Câmara dos Deputados é um mar de pessoas onde pouca coisa se concretiza, exatamente pela pulverização do Parlamento. No Senado é mais fácil desenvolver um projeto, porque tem 81 parlamentares, é mais prático começar por ele. Por ter…”

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