2015. Daniel Coronel e os (grandes) desafios da economia brasileira, não importa quem presida o País
“Pela primeira vez, desde 1994, a polaridade entre PT e PSDB nas eleições presidenciais parece estar sendo rompida pela candidatura da ex-senadora Marina Silva. Contudo, independentemente de quem ganhar as eleições, alguns desafios precisam urgentemente serem equacionados como forma de manter a estabilidade macroeconômica e a busca por taxas significativas de crescimento econômico.
Nos últimos anos, vários problemas macroeconômicos acentuaram-se e mostraram a debilidade de várias ações do governo federal, tais como câmbio sobrevalorizado, altas taxas de juros, baixo crescimento do PIB e perda de competitividade do setor industrial…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra de “Os desafios da política macroeconômica em 2015”, artigo de Daniel Arruda Coronel. Ele é professor adjunto do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e Diretor da Editora da UFSM. Também mantém o site www.danielcoronel.com.br.
Reforma trabalhista praticamente impossível. Reforma fiscal muito difícil, ninguém quer perder dinheiro. Modelo baseado em consumo se esgotou apesar de alguns não estarem convencidos disto. E tem os canetaços. Baixam o preço da eletricidade por decreto. Fluxo de caixa das empresas vai para o espaço e é necessário empréstimos que geram aumento de tarifa. Subsidiam o preço da gasolina para deter a inflação que pode atrapalhar nas urnas. Petrobrás é prejudicada, atrasa o pré-sal e o setor de alcool é prejudicado. Joga-se subsídio nele. Setor industrial não consegue atender a demanda, controla-se o câmbio para permanecer valorizado e evitar inflação com importações (prejudica nas urnas). Indústrias abrem o bico,renúncia fiscal nelas. O principal e factível é criar um ambiente mais propício para a economia. Regras claras e estáveis. Porque se continuarem as intervenções atabalhoadas não tem jeito.