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ANÁLISE. Quadro consolidado na disputa pelo Palácio do Planalto. O bicho “vai pegar” mesmo é no 2º turno

Uma dúvida, ao menos, não há, entre analistas: a ordem das fotos é a mesma do 1º turno
Uma dúvida, ao menos, não há, entre analistas: a ordem das fotos é a mesma do 1º turno

Faltando pouco menos de três semanas para o pleito presidencial em primeiro turno, a quase totalidade dos analistas vê o quadro como consolidado. Isto é, por conta do conjunto de pesquisas recentes, é possível afirmar, conforme os observadores, que só um cataclisma faria com que, por exemplo, Aécio Neves conseguisse retomar o posto de adversário principal da presidente (e candidata à reeleição) Dilma Rousseff. Assim é que, tirando o discurso dos apoiadores do tucano, todos dão como certo que a atual detentora do cargo e a ex-petista Marina Silva irão mesmo para a rodada final, marcada para 36 de outubro.

E é aí que o bicho “pega”. Há opiniões. E opiniões. Mas ninguém ousa, pelo menos por enquanto, afirmar quem vai vencer. Avança-se, no máximo, ao que este editor considera um palpite. Análises mais aprofundadas só quando a campanha estiver em curso. Mas, e nesta reta final para o dia 5? Vale, creia, conferir a reportagem de Eduardo Maretti. Ela foi publicada na noite de sexta-feira no portal da Rede Brasil Atual (RBA). A foto é de Reprodução. A seguir, um trecho:

RETA FINAL – Para analistas, segundo turno entre Dilma e Marina é imprevisível

Na opinião de analistas políticos e lideranças ligadas ao PT e ao PSB, o cenário da eleição presidencial de 2014, em seu primeiro turno, está consolidado e não há mais perspectivas de mudanças ou surpresas que possam colocar o tucano Aécio Neves no segundo. Se as pesquisas não mentem, Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) são consideradas certas na disputa de um segundo turno que se prevê muito equilibrado. Levantamento divulgado hoje (quinta) pelo Ibope mostra a presidenta na liderança, com 39%, seguida por Marina, que tem 31%, e Aécio Neves estacionado em 15%.

O PSDB, pelo menos publicamente, trabalha com a ideia de que, passada a onda de choque e comoção provocados pela morte de Eduardo Campos, dia 13 de agosto, que alavancou a candidatura de Marina Silva à cabeça de chapa do PSB e sua ascensão nas pesquisas, haverá na reta final uma retomada da razão por parte da população, que perceberá que Marina não tem quadros para governar e que a gestão Dilma se esgotou.

Mas a expectativa de que Marina se revele um fenômeno semelhante a Celso Russomanno, que às vésperas da eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012, era dado como certo no segundo turno e acabou ficando fora, é irreal, na opinião do cientista político Vitor Marchetti, professor da Universidade Federal do ABC. “Não vejo qualquer chance de isso acontecer. A Marina tem um recall grande, em 2010 teve mais de 20 milhões de votos. Ela está num patamar consistente em relação à última eleição. É muito diferente do fenômeno Russomanno, que tentava surfar na onda da novidade mas não tinha substância.”

Além do “recall” de 2010, outro dado a ser considerado como aspecto favorável a Marina, na opinião de Marchetti, é o crescimento do PSB nas eleições municipais de 2012. Na época, o partido de Eduardo Campos ganhou 132 prefeituras a mais em relação a 2008, saltando de 310 para 442 prefeitos, o que representa crescimento de 42,5% em quatro anos.

Para Maria do Socorro Sousa Braga, cientista política da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), embora tenha defecções em relação ao apoio a Dilma, o PMDB do vice presidente e candidato à reeleição, Michel Temer, é um fator que pode desequilibrar no segundo turno, caso Dilma e Marina confirmem o favoritismo. “Por mais que haja divisão e racha, o PMDB e o PT são os partidos com maior capilaridade no país inteiro, principalmente em cidades médias e pequenas”, avalia…”

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