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CONFIRMADO. Bancários vão parar a partir de terça

Decisão dos bancários de Santa Maria e Região foi tomada agora há pouco, por unanimidade
Decisão dos bancários de SM e Região foi tomada agora há pouco, por unanimidade

A categoria bancária de Santa Maria, reunida em torno de seu sindicato, decidiu agora há pouco aderia à greve nacional, por conta do desacordo com a proposta feita pelos banqueiros. Os trabalhadores daqui seguem a decisão que outros locais, inclusive Porto Alegre, por exemplo (AQUI), e o movimento paredista inicia na próxima terça-feira.

Para saber mais da decisão e, também, quais as reivindicações da categoria, confira o material produzido e distribuído pela assessoria de imprensa do Sindicato dos Bancários. O texto e a foto são de Maiquel Rosauro. Acompanhe:

Por unanimidade, bancários aprovam greve da categoria

Reunidos em assembleia na noite desta quinta-feira (25), na AABB, os bancários de Santa Maria e região rejeitaram as propostas da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e aprovaram por unanimidade a greve nacional da categoria. A paralisação inicia na terça-feira (30) e seguirá por tempo indeterminado.

Os banqueiros oferecem reajuste de 7% no salário (0,61% de aumento real), na PLR e nos auxílios refeição, alimentação e creche, além de 7,5% no piso (1,08% acima da inflação).

Todavia, os bancários reivindicam reajuste de 12,5%, valorização do piso salarial no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 2.979,25 em junho), defesa do emprego, fim da terceirização e combate às metas abusivas e ao assédio moral.

A assembleia desta quinta-feira foi suspensa. Uma nova convocação deve ocorrer apenas se a Fenaban apresentar uma contraproposta.

Na segunda-feira (29), o Sindicato dos Bancários de Santa Maria e Região volta a reunir a categoria na AABB, às 19h, a fim de organizar as ações do primeiro dia de greve.

Acompanhe as novidades da Campanha Salarial no site www.bancariossm.org.br ou siga o Sindicato no Facebook (www.facebookcom/bancariossm) e no Twitter (www.twitter.com/bancariossm). 

Principais reivindicações da Campanha Salarial dos Bancários 2014

> Reajuste salarial de 12,5%;

> PLR: três salários mais R$ 6.247;

> Piso: R$ 2.979,25 (salário mínimo do Dieese em valores de junho);

> Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional);

> Melhores condições de trabalho, com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários;

> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas, aumento da inclusão bancária, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF;

> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós;

> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários;

> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).”

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2 Comentários

  1. Almeida não fale asneira, isso que tu comentou além de mentira é bem coisa de gente que não entende nada e fica dando pitaco em tudo.
    Primeiro se o cidadão é "bancarizado", ou seja, tem conta em um banco, todas as coisas que faria com um banco aberto podem ser feitas em um TAA (terminal de auto-atendimento) portanto sem prejuízo nenhum, quem não for cliente existem as lotéricas que podem atender o público. Mais uma período de greve é considerado, "período de exceção", ou seja, todas as contas que vencerem nesse período terão seus juros "abonados" no caso de comprovadamente não poderem ser pagos(boletos acima do valor que pode ser pagos em lotéricas e TAA).
    Portanto, parafraseando Abraham Lincoln "Às vezes é melhor ficar calado deixando que os outros pensem que você é um idiota, do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida."

  2. A maioria das reivindicações é "papel carbono" da greve passada. Vão ganhar 1,6% e o resto "empurrar com a barriga" para a próxima greve, como já aconteceu. E nesse meio atrapalhar a vida de boa parte da população.

    Está mais do que na hora de automatizar 100% os bancos e criarmos concorrência para os Correios.

    È um abuso as duas classes fazerem greve a qualquer momento, de peridiocidade regular.

    A população mais carente é quem mais sofre, uma classe prejudicando a população receber e pagar as contas, a outra em não entregar as contas no prazo para poderem ser pagas. E ninguém paga os juros das contas atrasadas de ninguém.

    Quem sabe os Correios não entram em greve de novo bem nesses dias? Assim a população ficaria "duplamente" bem "contente" com vocês.

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