ELEIÇÕES. Candidatos parentes de políticos também sonham com a vitória. E não são poucos, inclusive aqui
O editor nem se esforçou muito, e sequer fez pesquisa. Mas encontrou, em segundos, alguns nomes de candidatos à Assembleia Legislativa gaúcha e que têm parentesco com políticos militantes ou aposentados. São os filhos de Pedro Simon e Mendes Ribeiro, a mulher de Vilson Covatti e a ex-mulher de Sérgio Moraes. Tem também a mulher de Sanchotene Felice. E, exemplo local, a Primeira Dama de Santa Maria, Fátima Schirmer.
Resumindo: o sobrenome e o parentesco, próximo, atual ou passado, pode ser o passaporte para a candidatura e, em vários casos, também a vitória. Eis um levantamento interessante, para quem se dispuser. No caso da Câmara dos Deputados, o trabalho foi feito pelo DIAP (Departamento Intersindical de Apoio Parlamentar) – que constatou a existência de 98 concorrentes com parentes na política. Há quatro gaúchos na relação: André Machado (PC do B), Luis Antônio Covatti (PP), Luiz Carlos Busato e Márcio Biolchi.
O levantamento do DIAP mereceu uma reportagem, assinada por Fábio Góis, publicada originalmente pelo portal Congresso em Foco. Vale a pena conferir, a seguir, um trecho:
“Câmara é disputada por 98 parentes de politicos…
…Se as manifestações de junho de 2013 sinalizaram uma insatisfação generalizada com a classe política, em clara demonstração de anseio popular por mudanças, o cardápio de candidatos nas eleições deste ano pode frustrar algumas expectativas. Levantamento obtido com exclusividade pelo Congresso em Foco revela que 98 candidatos a uma vaga na Câmara são parentes de políticos dos mais variados calibres, partidos e regiões do país.
Produzido pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o trabalho mostra que, entre as 27 unidades da Federação, apenas o Espírito Santo não tem candidatos nessa situação. Em tempos de contestação da “velha política”, a lista… é um banho de água fria no eleitor.
Um dos casos mais notórios da lista é o de Joaquim Roriz Neto, filho da deputada federal Jaqueline Roriz (PMN-DF) e pela primeira vez na disputa eleitoral. Jaqueline renunciou à candidatura pela reeleição alegando querer se dedicar a projetos sociais e à própria família – isso inclui a campanha de Joaquim, que, como o nome indica, é neto do ex-governador do Distrito Federal Joaquim Roriz.
Em 2010, ameaçado pela Lei da Ficha Limpa, Roriz deu lugar à esposa, Weslian Roriz, que acabou perdendo a eleição para Agnelo Queiroz (PT). Já Jaqueline, também enquadrada na legislação, chegou a sofrer processo de cassação de mandato na Câmara, por seu envolvimento no chamado mensalão do DEM, mas foi absolvida pelos pares…”
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