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ELEIÇÕES. Igrejas da Assembleia de Deus trocam de candidato: após três eleições com tucanos, são Marina

eleição seloÉ uma mudança importante, mas que denota, objetivamente, a ojeriza dos pastores com os candidatos petistas, de um lado, e o apoio a quem, no entender dos pastores que mandam nas igrejas da Assembleia de Deus, tenham as ideias mais parecidas com as deles.

Assim é que, agora, depois de terem apoiado os candidatos do PSDB, se inclinam firmemente para a evangélica Marina Silva. O anúncio oficial sai logo, segundo Fernando Rodrigues, da Folha de São Paulo, informa em seu blogue no portal Universo Online. Acompanhe:

Assembleias de Deus devem anunciar apoio a Marina nesta semana

Pastores da Assembleia de Deus pretendem decidir nesta semana quem apoiarão para presidente da República. A tendência é fechar posição em torno da candidatura de Marina Silva.

A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, que representa as 44 convenções regionais da igreja, planeja receber Marina Silva e Pastor Everaldo, do PSC, a partir de 5ª feira (18.set.2014). Um dos dois será escolhido e o apoio será anunciado em seguida.

“A impressão que eu tenho é que [a decisão] tende para Marina”, diz o pastor Lelis Washington, presidente do conselho político da entidade.

A Convenção apoiou candidatos tucanos nas últimas 3 eleições. Em 2002, José Serra, em 2006, Geraldo Alckmin e em 2010, novamente José Serra. A predileção pelo PSDB não se repetirá neste ano. Marina e Everaldo pertencem à Assembleia de Deus e a igreja se viu diante da tarefa de escolher entre dois de seus próprios fiéis –“um problema que todo mundo gostaria de ter”, segundo Washington.

O Censo de 2010 contou 12,3 milhões de fiéis da Assembleia de Deus. A entidade tem sua própria contabilidade, mais generosa, e estima que 10% da população brasileira –cerca de 20 milhões de pessoas– frequente as suas igrejas.

Nas eleições anteriores, a Assembleia de Deus optou pelos tucanos pois foram eles que “assumiram compromissos com o nosso segmento”, diz Washington. Entre eles, a rejeição de projetos de lei que criminalizam a homofobia e legalizam o casamento gay. Ambos “afetariam a nossa liberdade de culto”, segundo o pastor.

A primeira versão do programa de governo divulgado por Marina Silva previa o apoio à criminalização da homofobia e o casamento gay. Após a reação de parte da comunidade evangélica, Marina recuou e disse que tal trecho havia sido publicado por um “equívoco” na consolidação do texto…”

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