ELEIÇÕES. Se dependesse apenas das pesquisas do momento, há só um posto ainda indefinido até o dia 5
Pode colocar todas os institutos de pesquisa na história. Ibope, Datafolha, Methodus, Vox Populi, DMA e outros mais. Se você verificar os levantamentos apresentados nas últimas duas semanas, no mínimo (no caso gaúcho até pode ir um pouco mais para trás), vai perceber que, ainda que um ou outro concorrente possa ter subido (ou descido) um pouco ou nem tanto, num ou noutro, os nomes e as colocações são invariavelmente os mesmos. A exceção é um dos cargos em disputa, no Rio Grande do Sul.
PARA A Presidência da República, noves fora o discurso eleitoral, que tem que ser feito e é legítimo que assim seja, parecem bastante improváveis dois desfechos: um é a eleição terminar no primeiro turno; outro é a classificação, entre os dois primeiros, do tucano Aécio Neves. Não, ele ainda não perdeu, claro, mas as pesquisas indicam que essa possibilidade é a mais próxima da realidade. Assim é que Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) vão, mesmo, se classificar para o turno final, em 26 de outubro.
PARA O Governo do Estado, desde sempre o quadro é o mesmo. E nada está a indicar que se modifique nas próximas três semanas. O esforço (e a boa campanha no rádio e na TV) de José Ivo Sartori não tem surtido efeito suficiente para abalar a polarização entre Ana Amélia Lemos e Tarso Genro. Mesmo a subida de Marina Silva, aliada do peemedebista, ainda que tenha ajudado, se mostra efetiva, pois, no Rio Grande do Sul, Dilma permanece bem na frente. Daí que, também aqui o quadro se mostra bastante estável, indicando a disputa, em segundo turno, entre a pepista e o petista.
ASSIM É que, neste momento, só há uma indefinição real, observando os números das pesquisas disponíveis, quaisquer que sejam. Essa mesma, a vaga para o Senado. Afinal, é turno único e tudo se decide meeeesmo em 5 de outubro. E é impossível afirmar, com base nos dados existentes, quem será o vencedor, se o pedetista Lasier Martins (com a sua força de, digamos, comunicação) ou o petista Olívio Dutra (e seu inegável carisma, que excede até mesmo ao petismo.
GEF,
absolutamente natural, a rejeição é sempre maior de quem está no governo. Yeda chegou a quase 60% no período pré-eleitoral, Dilma tem na média de 30%. Esses 18% estão baixíssimos, menor até que a média histórica do anti-petismo, na faixa dos 25% a 30%.
Se comunicação e carisma vencessem pleito, Regina Casé seria presidentA rsrsrsrs
Muito carismático. Tanto que a pesquisa encomendada pelo Sul 21 ao Vox Populi e divulgada dia 8 de setembro mostra que o candidato com maior rejeição é o petista com 18%. Seguido "de perto" pelo Simon com 9%.