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PESQUISAS. Magos dos institutos apontam favoritismo de Dilma. Um acha que pode não haver 2 turnos

Cautelosos, os representantes do Datafolha, do Sensus e do Ibope, imaginam um cenário favorável à candidata governista, Dilma Rousseff. O que falou em nome do Vox Populi foi mais ousado: não acha improvável a vitória da petista já no primeiro turno. O quarteto se reuniu em São Paulo exatamente para discutir o que mais fazem: pesquisa.

O resultado do debate, e o que pensam os magos da pesquisa eleitoral no Brasil, está em reportagem publicada pelo jornal O Estado de São Paulo. Vale a pena acompanhar. O texto é de Jair Stangler. A seguir:

‘Não é impossível imaginar que a Dilma ganhe no 1º turno’, diz diretor do Vox Populi

… crescimento nas pesquisas eleitorais da pré-candidata do PT à Presidência, ministra Dilma Rousseff, ante a estagnação de seu provável adversário, o governador de São Paulo José Serra (PSDB) tem impressionado os diretores dos quatro principais institutos de pesquisa do País. Márcia Cavallari, do Ibope, João Francisco Meira, do Vox Populi, Mauro Paulino, do Datafolha e Ricardo Guedes, do Sensus, estiveram reunidos em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 22, para debater o cenário eleitoral, em evento da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas. O professor Marcus Figueiredo, do Iuperj também esteve no debate, mediado mediado pela jornalista Cristiana Lôbo.

Meira deu o palpite mais ousado da tarde: “não é impossível imaginar que a Dilma ganhe a eleição já no primeiro turno”, afirmou. Segundo ele, quando há candidatos carismáticos, a disputa se concentra mais entre as personalidades desses candidatos. Mas, para ele, nem Dilma nem Serra são carismáticos. ‘Carisma não é o nome dessa eleição’, afirmou.

Ele listou alguns fatores que, na sua avaliação, devem decidir a disputa eleitoral. O primeiro seria a economia: se estiver ruim, a tendência é de mudança – mas a economia é o principal trunfo do governo Lula. Em segundo, o aspecto ideológico – nesse caso, diz ele, 56% das pessoas se definem como sendo de esquerda e 30% como eleitores do PT.

Além disso, ele lembra o tempo de TV como decisivo – e a construção das alianças deve garantir um tempo maior à candidata governista. Por último…”

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Um Comentário

  1. Que perigo!!! Quando os institutos de pesquisas resolvem travestirem-se de cientistas políticos e partem para a tentativa de analisar o comportamento futuro dos eleitores acontece o que já aconteceu no episódio patrocinado pelo presidente do IBOPE recentemente. Vale a pena ler: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/2010/03/21/nem-montenegro-acredita-mais-nele/#more-52311
    Para os que não estão dispostos a ler toda a matéria, transcrevo uns parágrafos que mostram bem a eficiência dos magos das pesquisas quando saem do seu “quadrado”:
    “Um dia antes, havia declarado ao Blog dos Blogs e à coluna Coisas da Política do Jornal do Brasil: “Tudo indica que Dilma Rousseff chegará ao final da campanha com cerca de 15% a 17% dos votos. O favorito continua sendo o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). E, se ninguém mais se projetar, é grande o risco de a eleição ser decidida no primeiro turno. O Ciro Gomes (PSB), por exemplo, sai com 14%, mas pode acabar com 6%, 5%, 4%.”
    Na sexta-feira a reportagem do iG ouviu Montenegro sobre suas previsões do passado e a pesquisa atual.
    “Eu não acredito que disse aquilo. Deve haver algum engano. Numa eleição polarizada, com praticamente dois candidatos apenas, como é que eu poderia achar que a Dilma pararia em 20%? Até o Alckmin teve 40% contra o Lula…”

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