Um trabalho técnico de avaliação acerca da situação da Unidade Descentralizada da UFSM em Silveira Martins, que tem pouco mais de 200 alunos e conta com 27 professores, deve definir o seu (dela) futuro. Mas há uma preocupação bastante grande, além da comunidade, também dos docentes que lá estão e que foram ouvidos, nesta semana, pelos dirigentes do sindicato da categoria.
Aliás, nesta segunda está marcada uma reunião entre os dirigentes da Seção Sindical dos Docentes e o vice-reitor Paulo Bayard, coordenador da comissão interna da UFSM que trata do assunto. A propósito de tudo isso, confira material produzido pela assessoria de imprensa da Sedufsm. O texto e as fotos são de Fritz R. Nunes. A seguir:
“Sindicato vai acompanhar debate sobre futuro da Udessm…
…O sindicato passará a acompanhar de perto o debate sobre o futuro da Unidade Descentralizada de Silveira Martins (Udessm), em Silveira Martins, e se posiciona em defesa dos professores que atuam naquele local. A garantia foi dada por Adriano Figueiró e Suze Scalcon, presidente e vice da Sedufsm, que participaram de uma reunião com 12 docentes daquela unidade… O clima é de ansiedade diante das informações que têm sido repassadas a partir do trabalho de consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV), contratada pela UFSM para fazer uma avaliação de viabilidade da unidade.
A maior reivindicação dos professores lá lotados é que gostariam de ser ouvidos antes da tomada de decisão sobre o que será feito da Udessm. Conforme o relato do professor Marcelo Ribeiro, coordenador do curso de Gestão em Turismo, e que é um dos dois participantes da unidade na comissão da UFSM que discute os problemas e viabilidade da Udessm, a FGV deverá apresentar dois relatórios ao longo do mês de outubro. Contudo, a partir do que já foi levantado em termos de dados, o diagnóstico é bastante pessimista. Três questões são cruciais na análise da consultoria: a baixa procura por parte dos estudantes, o alto número de evasão e as dificuldades de infraestrutura do local (não há restaurante universitário ou casa de estudante, por exemplo).
Diante da dificuldade de alteração desse quadro, que já foi tentada em outros momentos, sem sucesso, uma das possibilidades de cenários é o fechamento daqueles cursos considerados inviáveis e a realocação de docentes para outras unidades da UFSM, em áreas afins…”
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Ou seja, ninguém quer ir para Palmeira das Missões, Frederico ou Cachoeira. Entre o dinheiro dos impostos e a conveniencia dos professores da unidade, dane-se o dinheiro público. Ao invés de realocar, contrata-se outros.