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Súpers. Abrir em 14 domingos do ano é bem melhor do que nada. Mas está muito longe do ideal

A direção do Sindigêneros, liderada pelo empresário Gilberto Cremonese, deve conversar com Rogério Reis, presidente do sindicato dos trabalhadores. O assunto: o acordo que prevê a abertura dos supermercados aos domingos. A tendência é que os funcionários, através de sua entidade, aceitem o que foi decidido nesta quinta-feira pelos empresários, como antecipei aqui, em nota extra.

 

Por 21 votos a 3, os dirigentes supermercadistas (inclusive os grandões, controlados por multinacionais, conforme a palavra de Cremonese em entrevista à Radio Imembuí, ontem à tarde) aprovaram proposta segundo a qual os estabelecimentos abrirão 14 domingos no ano de duração do acordo. Estão garantidos os primeiros de cada mês, e a definição dos outros dois (que poderão ser também feriados) se dará de acordo com datas festivas específicas.

 

De todo modo, mesmo nesses domingos (ou feriados) em que os súpers estarão formalmente liberados para abrir suas portas, o horário será limitado. Não poderão estar disponíveis aos consumidores para além das 2 da tarde – devendo abrir as 8 da manhã.

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: seria uma estupidez imaginar que a proposta aprovada é pior do que o que está em vigor hoje, com as portas dos súpers cerradas aos domingos. Em relação ao anacronismo de hoje, não há dúvida, é um avanço. No entanto, será sempre um retrocesso em relação ao praticado até seis meses atrás, data de início à incrível situação vivida hoje.

 

Quanto a este (nem sempre) humilde repórter, continua com a mesma opinião conceitual. Qualquer estabelecimento, de qualquer gênero, poderá abrir nos dias e horários que bem desejar. Desde que cumpra todos os preceitos legais, trabalhistas ou não. É o que penso. Ponto.

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