MOVIMENTO SOCIAL. Estudante daqui participa de encontro em Roma promovido pelo Papa Francisco I
Acontece até amanhã, em Roma, um inédito Encontro Mundial de Movimentos Sociais, em promoção da Igreja Católica e com a participação direta do Papa Francisco. E lá está um santa-mariense. No caso, o estudante de História na UFSM, Rodrigo Suñe, que também é 2º Diretor de Relações Internacionais da União Nacional dos Estudantes (UNE).
A informação foi repassada pela irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança e organizadora dos eventos da economia solidária em Santa Maria.
Irmã Lourdes, em nota encaminhada à mídia, dá conta da ida de Suñe e do fato dele ser integrante do “Levante Popular da Juventude”, movimento nascido “dentro dos acampamentos das Feiras de Economia Solidária”, que acontecem em julho, na boca do monte. E que o grupo surgiu há 11 anos, “numa das experiências muito bonitas com a juventude”.
Nos últimos anos, informa Irmã Lourdes, os Acampamentos têm reunido, na Feira de Santa Maria, mais de 500 jovens, para estudos, oficinas, caminhadas, debates e troca de experiência. E ela mesma diz, a propósito do encontro em Roma, do qual participa Suñe: “temos certeza que o Papa Francisco se identifica com a Economia Solidária e com o modelo de Desenvolvimento Solidário, Sustentável e Territorial, muito viável e promissor para o planeta Terra e o futuro da sobrevivência da Humanidade”.
A Igreja no mundo, diz Irmã Lourdes, “além da Evangelização é também cuidadora da Vida, do Bem Viver da Humanidade e do Planeta Terra, no fortalecimento educativo desta consciência, para o bem comum, a inclusão social e cidadã”.
SOBRE O ENCONTRO
No evento de Roma, que prossegue até amanhã, os destinatários são, principalmente, conforme material também enviado pela coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, as organizações e movimentos dos excluídos. Espera-se a participação de cerca de 100 delegados de diferente procedência, que reúnem: 1) trabalhadores precarizados, temporários, migrantes e os que participam do setor popular, informal e/ou de autogestão, sem proteção legal, reconhecimento sindical nem direitos trabalhistas; 2) camponeses sem terra e povos indígenas ou pessoas em risco de serem expulsas do campo por causa da especulação agrícola e da violência; 3) pessoas que vivem nos subúrbios e assentamentos informais, os marginalizados, desalojados, os esquecidos, sem infraestrutura urbana adequada.
Também estão na capital italiana organizações sindicais, sociais e de direitos humanos que acompanham os processos de organização e luta desses setores sociais. Participarão movimentos populares de países de todo o mundo e, especificamente latino-americanos, do Brasil, Argentina, Haiti, Colômbia, Uruguai, México, Guatemala, Peru, Venezuela, Equador, Paraguai, Honduras, Bolívia, Nicarágua, Cuba e El Salvador.
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OBSERVAÇÃO: A foto que ilustra esta nota é do perfil no Feicebuqui do estudante Rodrigo Suñe.
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