Pesquisa. Problema, problema meeesmo, para Lula e Dilma, é se crise se estender além da conta
Num primeiro momento, os analistas políticos habituados ao cotidiano dos centros de poder, Brasília especialmente, se detiveram a avaliar as pesquisas da sexta-feira, do Ibope e do Datafolha, apenas sob o prisma presidencial. Isto é: o que significa a perda de 5% ou 9% (conforme o instituto) na popularidade de Lula (na foto de Antonio Cruz, da Agência Brasil). A resposta foi invariavelmente a mesma, com um retoque aqui ou ali: nada, ou quase nada. Especialmente pelo estoque de aprovação, muito superior a qualquer outro, em que tempo seja, depois da redemocratização do País.
Mas isso foi no instante inicial. Depois, avançou-se para 2010. Até que ponto, a queda de popularidade, que até pode se acentuar, coloca em risco o projeto do Presidente de eleger o seu sucessor, no caso a ministra Dilma Rousseff? Aí, as avaliações variam, conforme o gosto (e até eventualmente o desejo) de quem escreve.
A mais lúcida que encontrei, no meu (nem sempre) humilde ponto de vista foi a produzida por Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, publicada na seção Pensata, da versão online do jornal paulistano. E ela traz, inclusive, avaliações de dentro, vamos dizer assim, do Poder. Acompanhe você, a seguir:
O efeito Datafolha sobre Lula e 2010
Levando em conta o tamanho do estrago, está saindo barato para o Palácio do Planalto. Por ora, a crise econômica apenas arranhou a alta popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação do governo caiu 5 pontos percentuais, de acordo com a última pesquisa Datafolha. Queda de 70% para 65%, retornando ao nível pré-crise. No início de setembro, essa avaliação estava em 64%.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os seus principais auxiliares já sabiam há algumas semanas que haveria queda na popularidade do governo. Apenas alguns poucos achavam que Lula faria o milagre de se descolar totalmente da crise. O mais importante agora é a duração do pior momento de uma crise que vem ondas. Se o desemprego crescer ainda mais, deixando um grande número de trabalhadores sem serviço por um período longo, a tendência é aumentar o dano político.
Lula ainda tem muita gordura para queimar, mas está interessado em segurar o seu prestígio para tentar terminar bem o mandato em 2010. Sonha a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, como sucessora.
Resumindo: para o governo, os próximos seis meses serão importantes para definir o tamanho do cacife de Lula e a viabilidade de Dilma. O Planalto acredita que lá para setembro ou outubro, a fase aguda da crise será uma página virada no Brasil. A equipe econômica disse ao presidente…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira, também, outros artigos publicados pelo jornalista Kennedy Alencar na seção Pensata, da versão online da Folha de São Paulo.
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