OPINIÃO. Atílio Alencar e um manifesto, com devidas explicações, em que ele contesta a tese do “voto nulo”
“….Por isso, não posso concordar com os pensadores ditos de esquerda que defendem a tese do “quanto pior, melhor”. Quem sempre teve a opção do conforto, mesmo após as batalhas mais duras, não tem a real noção do desamparo. O ardor do mais inflamado discurso, a revolta contra a injustiça mais intragável – mesmo estes gestos precisam ser colocados em perspectiva. Atirar pedras na política e na “representação” desde um apartamento limpo e abastecido no centro da cidade é incomparável com a luta de quem precisa, dia-a-dia, disputar o reconhecimento de sua dignidade enquanto ser humano.
A quem interessa o caos social, a supremacia do mercado sobre o Estado, o desmantelamento das organizações de representação da sociedade civil? Aos que podem contornar a ausência de serviços básicos, ainda que com prejuízos. Só a eles e aos verdadeiros ricos – aquele 1% contra qual se…”
CLIQUE AQUI para ler a íntegra da reportagem “Porque não voto nulo”, de Atílio Alencar. Atílio é graduado em História pela Universidade Federal de Santa Maria, atualmente trabalha com gerenciamento de mídias sociais e colabora com veículos de comunicação livre. Suas opiniões e críticas exclusivas estão disponíveis neste sítio as quartas-feiras.
Acho que esse texto é mais uma crença de que seu candidato vai mudar a situação do pais do que uma tese contestando o voto nulo. Parece ser muito criativo ao querer que nós, sugados pelas organizações e banqueiros tenhamos que escolher um partido que vai nos ferrar de maneira nova ao invés de sermos explorados à moda antiga. Como na igreja nos é dado a escolher entre céu e inferno aqui os donos do dinheiro nos dão uma disputa entre seus fantoches para nos distrair.
Depois de votar não esqueça de passar na igreja e rezar. Voto nulo.
Na verdade declara voto no PT. Direito dele.
O resto saiu da década de 70, "somos a favor dos pobres" (como se quem discorda deles fosse contra)e o Estado vs Mercado. Só que esta dicotomia já bailou há tempos. O mercado não pode ficar totalmente livre. E o Estado produz nada. Quando se mete onde não é necessário, é ineficiente, incompetente, gera clientelismo e corrupção.