ELEIÇÕES. O voto “é um direito e não mercadoria, muito menos um favor”, escreve a irmã Lourdes Dill
A dois dias do pleito geral, em que os brasileiros irão às urnas para escolher Presidente, Governadores, Senadores e Deputados (estaduais e federais), a irmã Lourdes Dill, coordenadora do Projeto Esperança/Cooesperança, escreve artigo em que defende a importância do exercício do voto. Vale conferir a seguir, na íntegra:
“Voto é um direito de cidadania
No próximo dia 05 de outubro de 2014, todos nós brasileiros e brasileiras temos uma grande e importante oportunidade de exercer o direito de Cidadania: votar e escolher os nossos representantes que governarão nos próximos 4 anos. Iremos mais uma vez, eleger os nossos representantes, tanto para o Executivo – Federal e Estadual, como para o Legislativo também Nacional (parte do Senado e os Deputados Federais e Estaduais).
É uma grande responsabilidade e importante missão: colocar na urna não só o nosso voto pessoal, mas a consciência de que o nosso voto tem consequências para o povo, para o futuro do nosso país e toda população.
O voto é um direito e não é mercadoria e muito menos um favor. Ele não pode ser negociado e nem vendido.
É um direito de todo cidadão e cidadã. Escolher os representantes, acompanhá-los depois das eleições é de fundamental importância para a cidadania.
É preciso cultivar a ética na ação política e a formação da consciência. Nós poderemos exercer nossa participação direta, escolhendo candidatos que se comprometam em realizar projetos e governança em favor do Bem Comum e de toda população. Não podemos escolher candidatos que defendem projetos pessoais, particulares e sim os que favorecem a população, focando nos mais excluídos, acima de tudo, para como o Bem Comum de toda Sociedade.
Todos nós temos o sonho de fortalecer os princípios éticos para a construção de uma Nação Soberana, cuidadora da Vida, do Meio Ambiente e de uma Sociedade Justa, Fraterna e Solidária, com Vida digna para todos.
No início de setembro os Movimentos Sociais do Brasil, realizaram um importante Plebiscito em favor de uma Constituinte pela Reforma Política no Brasil. Todo o candidato que valoriza o Bem Comum, deveria apoiar a Reforma Política no Brasil. Ela é urgente e necessária.
A própria Lei da Ficha Limpa foi uma iniciativa dos Movimentos Sociais, junto com a CNBB, que já impediu muitos candidatos para cargos públicos. Tudo isso nos motiva e responsabiliza para este momento tão importante das Eleições, no próximo domingo. Na cidade tem muitas pichações com frases indecentes, desmotivando o cidadão a votar. Estas frases não são positivas e nem educativas para a cidade e nem para o Brasil. São afrontas para a própria Cidadania de pessoas que não tem consciência política. Não votar, votar em branco, ou anular o voto é uma anulação do cidadão e cidadã, para este tão importante exercício da Cidadania, que forja a nossa consciência política.
A Política significa avanço o Bem Comum e do bem estar de toda Sociedade e não apenas para uma pequena minoria. As manifestações de junho de 2013, mostraram isso. As mudanças precisam acontecer gradativamente. Vamos em frente e boas eleições !
Irmã Lourdes Dill, FDC
Coord. do Projeto Esperança/Cooesperança
Alguns defendem que os indivíduos que votam em branco/anulam endossam a escolha dos outros. Ledo engano, eles meramente têm que respeitar a escolha. Legitimidade e adesão são coisas diferentes. Até porque a liberdade de pensamento é garantida constitucionalmente. Uma pessoa pode ser anarquista e não endossar governo nenhum. Ou podem ir para a oposição.
Constituinte e reforma política. Os "movimentos sociais", subordinados ao PT, defendem as bandeiras do referido partido. Não conseguem emplacar a reforma política definida por Lula (financiamento público, voto em lista,etc) e esperam fazer isto com um "Congresso do B". Coisa barata, com eleição e funcionamento nada que uns 100 ou 150 bilhões não resolvam.
Não existe constituinte exclusiva e existe um impedimento legal cuja discussão é longa. Claro que os "bolivarianos" não irão concordar, o negócio deles é obedecer e repetir cartilha.
E a reforma política não é a panacéia que vendem. Imagine montar uma peça de Shakespeare no Teatro Treze de Maio e formar o elenco com jogadores do Interzinho de SM. Depois da estréia (e do resultado mais óbvio) alguém chegar e falar: "a culpa não é dos atores, vamos transferir para o Teatro São Pedro em POA e vai ficar muito melhor".
"Longe de ser um direito, o voto é uma obrigação.."
É um direito sim.
Sua premissa esta equivocada. Voce tem a obrigação de ir até sua secção, o voto pode fazer o que quiser.
Escrever impropérios, xingar alguém, enfim anular o mesmo.
Cada eleitor que aparece…
Longe de ser um direito, o voto é uma obrigação, e ai de você se desejar não exercer o seu "direito"… Cada uma que me aparece…