A queda do muro marcou minha geração – por Carlos Costabeber
Ontem o Mundo comemorou os 25 anos da QUEDA DO MURO DE BERLIM. Para a minha geração, esse foi o fato mais importante da história recente, pois marcou o colapso da União Soviética e de seus satélites no Leste Europeu. Por isso, o dia 9 de novembro de 1989 é tão emblemático, pois igualmente representou o fim da Guerra Fria e o marco zero da Unificação da Alemanha. Ali acabou um dos símbolos máximos dos regimes socialistas, enterrando em definitivo a economia centralizada nas mãos do Estado. Foi a vitória do Capitalismo!
Interessado no assunto e expectador privilegiado daquele momento histórico, decidi homenagear nesse espaço, as lideranças ocidentais e os povos daquelas nações oprimidas. Todos tiveram a coragem de enterrar o comunismo, buscando a liberdade e a democracia. Fica aqui também, um preito muito especial ao líder MIKHAIL GORBACHEV, que foi um visionário, ao perceber que o socialismo estava com seus dias contados. E que na importante função de Secretário Geral do Partido Comunista Soviético, tinha a rara oportunidade de acabar com 70 anos do regime.
Mas a decisão da cúpula do Partido tinha duas razões vitais para determinar o seu fim: a POLITICA e a ECONOMIA – que no fundo, seguem as mesmas regras !
O Presidente americano Ronald Reagan foi um anticomunista convicto (chamava a URSS de “Império do Mal”), tendo criado uma nova doutrina para se contrapor definitivamente a influência soviética. Ele vislumbrou que aquele era o momento adequado para acabar com o maior inimigo dos Estados Unidos.
Dois fatores foram favoráveis a estratégia Reagan: (1) o poderio econômico americano (que levou a criação do programa “Guerra nas Estrelas”), e a força da Igreja Católica nos países do Leste Europeu.
Graças a esse poder econômico, os EUA forçaram os soviéticos a uma nova corrida armamentista, pois sabiam que os russos não teriam capacidade de se contrapor. E um grande aliado surgiu no cenário mundial: o PAPA JOÃO PAULO II.
A estratégia secreta adotada pelos dois aliados, Reagan e o Papa, teve como primeiro cenário os portuários poloneses de Gdansk, cujo sindicato deu o pontapé inicial para a derrocada do comunismo na Europa.
Claro que esse marco da história moderna ganhou um imenso espaço na mídia mundial, e em pesquisas e publicações intermináveis. Afinal, foi o fato mais importante depois do final da 2ª. Guerra Mundial.
Mas entre tudo o que já li a respeito, nada se compara ao livro escrito pelo jornalista húngaro Victor Sebestyen, “A REVOLUÇÃO DE 1989 – a Queda do Império Soviético”. Ele situou o seu relato entre 1978 e 1989, com memórias relacionadas aos personagens e fatos dessa história.
Fica pois, aqui, esse breve relato de um momento que marcou para sempre a minha geração. A nossa missão agora é passar para os nossos filhos, a importância e o simbolismo representado pela queda do Muro de Berlim, e principalmente, o fim de quase meio século da Guerra Fria.
Boa semana a todos.
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