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Alckmin faz, agora de forma oficial, a primeira promessa na campanha para suceder Lula

Desde a tarde deste domingo, Geraldo Alckmin é, oficialmente, o candidato do PSDB à Presidência da República. Ele foi aclamado na convenção nacional do partido, realizada em Belo Horizonte. No seu discurso, a par de críticas severas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, seu principal adversário e até aqui muito à frente nas pesquisas de intenção de voto, o candidato tucano fez o que se poderia dizer a sua primeira promessa de campanha: uma reforma tributária. E já “na primeira semana de governo”.

No encontro de Minas Gerais, afora candentes ataques ao governo, feitos por Alckmin e outros políticos que discursaram, houve ainda apreensão velada com a situação da própria candidatura que, não obstante o óbvio otimismo público, esbarra em números não exatamente animadores, à esta altura da disputa, como também na desconfiança de que alguns grãos-tucanos não estão exatamente se esforçando para eleger o ex-governador paulista.

Confira, a seguir, reportagem assinada pelo jornalista Thomás Bertozzi, enviado especial a Belo Horizonte, do portal de internet Terra:

”Alckmin promete reforma na 1ª semana se for eleito

O candidato do PSDB a presidente da República, Geraldo Alckmin, disse que um dos seus primeiros compromissos, caso seja eleito, é enviar ao Congresso, na primeira semana de governo, uma Reforma Tributária. “Temos um Estado ineficiente com uma elevadíssima carga tributária. É um obstáculo quase intransponível se somado à ineficiência do setor público”, justificou.

A afirmação foi feita em discurso aos militantes e delegados do partido na convenção nacional que acontece na Expominas, em Belo Horizonte (MG). O nome de Alckmin foi aprovado pelos tucanos como candidato com 384 votos favoráveis neste domingo.

Em seu discurso, Alckmin fez uma análise da atual conjuntura econômica do País e criticou o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “O Brasil apequenou-se. O governo Lula não fez absolutamente nada para garantir um crescimento futuro. Não fez as reformas necessárias e mantém a maior taxa de juros do mundo. Aumentaram o custo Brasil com a adição do custo PT”, afirmou.

Ao comentar a política econômica do atual governo, o tucano disse que “será uma obsessão do meu governo” fazer a economia crescer. “O Mercosul passa por sua crise mais séria, desde que foi criado. O Brasil está no meio do caminho entre pobres e ricos. Devemos ser solidários com os países mais pobres e celebrar acordos com os mais ricos, sem demagogia”, disse.

Segundo ele, o Estado brasileiro é o grande responsável pela estagnação econômica atual do País. “O resultado dessa combinação é levar cidadãos de bem à ilegalidade e à informalidade. A informalidade é uma doença que mina o espírito empreendedor”, ressaltou.

Alckmin também criticou os programas sociais do governo como o Bolsa Família. “O governo atual acha que pode combater as desigualdades sociais com as simples distribuição de bolsas”, afirmou.

O ex-governador paulista também culpou o governo federal pela crise na segurança do País. “O plano nacional de segurança pública foi abandonado em 2003. Precisamos de polícia eficiente, justiça rápida e cadeias seguras. Cada líder deve cuidar da seguranças em sua esfera, a começar pelo governo federal. O exemplo, bom ou mau, vem de cima. Por exemplo, o clima de cinismo e impunidade no governo federal”. “A segurança pública é obrigação dos estados, mas eles são regidos por leis federais”, completou.

Apesar do entusiasmo dos presentes, que terminaram…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/

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