Se houve o ato convocado no Feicebuqui para Santa Maria, reuniu meia dúzia de gastos pingados convidados pela extrema direita. Que nem sequer compareceu, aliás, embora, na rede social, anunciasse a confirmação de 400 participantes – dos 2,3 mil convidados.
Isso significa o quê, objetivamente? Que a democracia é um bem muito caro aos brasileiros, que não se enganam com essa história de que o objetivo é fortalecê-la. Sim, há bem intencionados. Que, no entanto, estão sendo dirigidos pelos extremistas que, simplesmente, não aceitam o resultado das urnas. Dizer isso é um risco. Você pode ser exterminado da relação de amigos. Algo, no entanto, bem mais singelo do que ocorria na ditadura que alguns pregam. O extermínio era, então, literal.
Ok, ok, ok, isso é opinião claudemiriana. Mas, objetivamente, esses atos que acontecem pelo país têm que significado objetivo? Vale conferir, a propósito, material originalmente publicado no jornal eletrônico Sul21. A reportagem é de Samir Oliveira, com foto do Feicebuqui. A seguir:
“Manifestações da direita não possuem tanta força, mas não devem ser subestimadas, alertam cientistas políticos
Desde o dia 26 de outubro, quando as urnas sacramentaram a reeleição de Dilma Rousseff (PT) por 51,64% dos votos, o país tem assistido a uma série de manifestações que demonstram inconformidade com esse resultado. As pessoas que comparecem a estes atos pedem para a recontagem dos votos, apelam para o impeachment e, em alguns casos, até mesmo para uma intervenção militar.
As manifestações convocadas pela direita pegam o embalo do escândalo de corrupção na Petrobras, que está sendo investigado pela Polícia Federal e vem revelando uma relação de promiscuidade entre agentes públicos e executivos das principais empreiteiras do país. Contudo, apesar de o esquema envolver políticos do PT, do PMDB e do PP, os protestos direcionam toda fúria somente na direção dos petistas – muitos, inclusive, contam com a presença de lideranças do PP, como a vereadora de Porto Alegre Mônica Leal e o 1º suplente de deputado estadual Marcel van Hattem.
Outra presença garantida nos discursos destes manifestantes, além do claro teor anti-petista, é a crítica aos governos de esquerda na América do Sul. Para essas pessoas, o chamado “bolivarianismo” representaria uma ameaça à democracia – embora os presidentes de Argentina, Uruguai, Equador, Venezuela e Bolívia tenham sido todos democraticamente eleitos – e o Brasil, sob o comando do PT, estaria incluído nesta espécie de “eixo do mal”…”
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Um jornal que traz uma coluna "Uma constituinte pela reforma política espera pela união da esquerda no Brasil" não tem outra definição. Chapa branca.
Coincidencia, sempre que falo ou escrevo, quando não cito alguém, é a minha opinião. O editor aparentemente tem medo que confundam a opinião dele com a orientação de um partido.
Os militares não vão voltar ao poder, as instituições estão funcionando. Não existe nenhum motivo objetivo para impeachment até agora.
O partidinho aquele e seus asseclas enrustidos tentam colar a etiqueta de extrema-direita e fascistas em todos os que são contra eles. Não só o pessoal da manifestação. São só dois rótulos a mais na coleção.
Ninguém se transforma em fascista ou extrema-direita por ser contra o partidinho aquele. Nem necessariamente é tucano.
E o Foro de São Paulo? E uma coalizão de partidos de esquerda na America Latina que visa a se perpetuar no poder. Nem todos são bolivarianos. São afeitos a fazerem trapalhadas, justificando tudo com os programas sociais e colocando a culpa em fatores externos quando algo dá errado.
E a economia brasileira corre o risco de se tornar igual a da Venezuela ou da Argentina. Não quer dizer que vá, mas o risco existe.
Um texto bem ao estilo do jornalismo chapa branca, só faltou chamar os manifestantes de facistas.
NOTA DO EDITOR: não foi necessário, como se nota.