Do Marionaldo.Militante diz que candidatura própria do PDT está “nas ruas, vilas, bairros…”

Recebi, e publico na íntegra, a seguir, correspondência eletrônica do militante e integrante do diretório pedetista Marionaldo Ferreira. Confira:

“Candidatura própria ainda e sempre no PDT

Tenho acompanhado em um silencio obsequioso o “embrulho” trabalhista. Fui acusado de ser o fator de discórdia dentro da sigla. Por isso fiz essa pausa de expor o que penso para ver se de fato os que me acusavam tinham razão ou não. Pelo que vejo os meus acusadores são de uma sensibilidade igual a um elefante sujo em uma sala cheia de cristais. Ansiosos entram em devaneios se atiram de corpo e alma em um projeto que está destruindo com o PDT.

O trabalhismo de Brizola se direciona na busca de alternativas capazes de acrescentar a vida das pessoas mais qualidade mais conforto e muito, mas muita educação.

Educação aqui descrita não pode ser confundida por somente salas de aula, mas sim de transformação social, mudança de postura e de ações. Educação não rima com a com a venda da sigla e da alma em troca de cargos na prefeitura.

Sinto por esses que não tendo uma profissão e ou um trabalho se submetem a tudo em troca de uma função de CC. Assim como fico triste por ver aqueles que um dia criticavam tudo isso, hoje pactuam com essas atitudes sem nenhum constrangimento.

Agora estou um pouco mais tranqüilo, pois sei que a acusação feita a mim não tinha fundamento. Os mesmos que diziam que eu seria o pivô das brigas hoje não conseguem mais esconder as divergências internas fruto de acordos mentirosos e interesseiros.

São os mesmos que uma época falavam que o único vereador da sigla deveria entregar o mandado, entraram na justiça requerendo o espaço e logo após foram testemunhas a favor do vereador e contra o interesse da sigla. Quem deve ir para comissão de ética, se caso ela existisse?

O PDT e seus filiados, que não são poucos, merecem mais respeito.

Quando escrevi sobre candidatura própria o fiz sempre pensando nos interesses do partido e de sua soberania como sigla histórica e respeitável. Sei que pareceu algo muito distante e quase impossível de conseguirmos.

Hoje estamos com ela nas ruas, nas vilas, nos bairros, no calçadão e nos corações de muitos trabalhistas históricos e outros recém chegados a essa trincheira.

O nome de Marcelo Bisogno é para discussão e dar sustentação a um projeto capaz de trazer de volta a vontade de ser trabalhista do PDT. Temos as condições de discutir propostas para nossa cidade, onde a capacidade de interação de participação da população seja diária e não somente em épocas de interesse dos dominantes.

Com certeza propostas não faltaram. Podem até faltar recursos financeiros, porque não estamos ligados a nenhum grupo econômico além de não pactuarmos com nenhuma atitude que caracterize contravenção e formação de quadrilha.

Meu silencio cessou. Não sou candidato a nada. Não tenho outro compromisso a não ser de defender o que penso. Estou em uma fase da vida que escolho com quem quero andar ao lado. Sei com quem não quero andar nem ao lado e muito menos perto.  

A candidatura própria é o retorno da dignidade e da auto estima dos militantes trabalhistas e é com ela que vou andar defender e sonhar.

Atenciosamente,

Marionaldo Ferreira”