COLUNA OBSERVATÓRIO. Amor e marketing, uma união que tem, claro, Santa Maria como o objetivo
Não é mera coincidência. Das cinco chapas inscritas para disputar a prefeitura, apenas uma, aliás a de menor densidade político/eleitoral, não incluiu a expressão “Santa Maria” no nome. Todas as demais homenageiam a cidade que pretendem governar, usando a denominação ao batizar a aliança.
Amor? Sim, é possível, provável ou até certo que se parta dessa premissa: todos são apaixonados pela comuna da boca do monte, e, cada qual a seu modo, imagina ser a melhor alternativa para administrá-la, por sua gente.
Mas também não se pode, nem se deve, sob pena de pecar pela ingenuidade, desconsiderar o evidente apelo de marketing. Afinal, é óbvia (e isso os especialistas garantem ser fundamental) a necessidade de marcar essa pretensão em todos os momentos e oportunidades de busca dos votos.
Assim, deixa de ser mero acaso que, exceto a “Frente de Esquerda” (que, a seu modo, não deixa de ser também uma alcunha marqueteira), as demais terão “Santa Maria” gravada em todas as peças de propaganda.
A saber, por ordem de aparecimento no site do Tribunal Superior Eleitoral: “Santa Maria no Ritmo do Progresso”, da dobradinha Cezar Schirmer e José Farret (PMDB e PP, respectivamente); “Para cuidar bem de Santa Maria – Frente Popular”, dos petistas Helen Cabral e Valdir Oliveira; “Avança Santa Maria”, dos tucanos Jorge Pozzobom e Alexandre Lima”, e “Santa Maria sem Catracas”, composta pelos psolistas Tiago Aires e Márcio Fuchs.
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