MÍNIMO. Tarso propõe 16%, agrada os sindicatos e empresários esperneiam. Agora, deputados decidem
A manifestação das principais lideranças empresariais do Estado dão bem o tom da pressão que irá para cima dos deputados, por conta da proposta do Governo do Estado, de 16%, para o reajuste do Salário Mínimo Regional.
O presidente da poderosa Federação das Indústrias (Fiergs), Heitor Muller, por exemplo, conforme REPORTAGEM do G1, o portal de notícias das Organizações Globo,disse, textualmente: “O reajuste de 16% do piso regional para 2015 coloca em risco a já debilitada economia gaúcha”.
Já a Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), de onde é oriundo, aliás, o futuro vice-governador, José Cairoli, foi mais longe e pediu o “fim da intervenção do governo na economia”. A entidade, informa o G1, entende que não cabe ao governo apresentar índices de reajuste neste patamar e prevê “desemprego” e “sérios problemas a uma economia já enfraquecida”. Pooois é.
Claro que, do lado oposto, isto é, da representação dos trabalhadores, há comemoração. Afinal, o governador Tarso Genro encampou a proposta das entidades sindicais e a encaminhou, na forma de projeto de lei, para a Assembleia Legislativa. E é lá que os deputados tomarão a decisão, sob inevitável pressão dos dois lados. Como se comportará uma legislatura que já está no final? Em seguida se saberá. O líder do governo, Valdeci Oliveira, também festejou, como você pode conferir AQUI, em material produzido por sua assessoria de imprensa.
Ah, a propósito do envio da proposta, e também de outras manifestações de Tarso, acompanhe material produzido pela assessoria de imprensa do Palácio Piratini. O texto é de Joice Proença, com foto de Vinicius Reis, da Agência de Notícias da Assembleia Legislativa. A seguir:
“Governo propõe 16% de reajuste do piso regional
O governador Tarso Genro reuniu, no final da manhã desta terça-feira (11), na Casa Civil, deputados estaduais e representantes de centrais sindicais para anunciar a proposta de reajuste do salário mínimo regional, de 16%. O percentual apresentado recupera a defasagem dos índices pagos aos trabalhadores em 2001, data da criação do piso.
Com o percentual, as faixas passam a ter os seguintes valores:
Faixa 1: R$ 1.006,88
Faixa 2: R$ 1.030,06
Faixa 3: R$ 1.053,42
Faixa 4: R$ 1.095,02
Faixa 5: R$ 1.276,0
A iniciativa foi comemorada pelas centrais sindicais que, por unanimidade, reconheceram o esforço do governador Tarso Genro para recuperar as perdas salariais do piso depois da defasagem nos últimos dois governos.
“O atual governo manteve a mesma posição desde o início; o diálogo foi permanente com as centrais”, destacou o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/RS), Guiomar Vidor. “A valorização do salário mínimo regional melhorou a vida de um milhão e meio de trabalhadores e é um importante instrumento de distribuição de renda e geração de emprego”, acrescentou…”
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Resolve-se fácil. Empresários esperam a aprovação do novo salário e fazem a conta de quantos serão demitidos.