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Paradoxos e falácias da política – por Luiz Carlos Nascimento da Rosa

Os saberes e os fazeres da política, quer gostemos ou não, direcionam nossas vidas nas diferentes esferas das práticas sociais. Aristóteles já afirmava que a política é a ciência das ciências, pois é ela que define o que as outras devem fazer. Para a Teoria Política quem afirma que não gosta de política está, a bem da verdade, ideologicamente fazendo sua opção política.

O discurso que afirma que todos os políticos são iguais e corruptos é imobilizador, alienante e possui uma essência ideológica conservadora, pois quer que sejamos massa de manobra e deleguemos a outrem o que é de nosso direito e dever. No Brasil, após a abertura política, junto com os saberes das diferentes ciências que constituem o currículo escolar, nós professores, começamos a enfatizar a abordagem crítica e problematizadora deste conhecimento.

O conhecimento escolar se transforma em um mediador para que os alunos consigam decodificar o mundo e a sociedade onde vivem e, com sua prática política, contribuam para sua transformação e auxiliem na construção de uma vida mais colaborativa e generosa.

Em períodos eleitorais escutamos verdadeiras pérolas de alguns pretendentes aos cargos eletivos. Um afirma, descaradamente, que faz mais que política. Outros, jurássicos na esfera da política, afirmam que representam uma nova forma de fazer política. Outros tantos afirmam que não transitam com a demagogia e que são os únicos detentores da verdade.

O slogan de um profissional da política foi: “Meu partido é o Rio Grande”. Como é feio e antipedagógico um político profissional negar seu partido político. A Democracia se consolida e avança com partidos políticos e com ideologias sólidas. Ditadores é que não gostam da pluralidade e fazem através da política a imposição de sua vontade.

Isso é bizarro, mas esses sujeitos sociais produzem e são produtos desse cenário ideológico onde verdade, política, generosidade não coabitam com harmonia. É na práxis política e estudando política que aprenderemos separar o joio do trigo e identificar filosofias de vida egoístas de um exercício político solidário e teleologicamente emancipatório.

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