PrefeituraTrânsito

CAMINHÕES. Decreto restritivo na região central se mostra insuficiente. E ainda falta estrutura à Prefeitura

Veículo na Valandro. Mas foi à Venâncio, nas ‘barbas’ do Palacete (foto Pedro Pereira)
Veículo na Valandro. Mas foi à Venâncio, nas ‘barbas’ do Palacete (foto Pedro Pereira)

Havia (e ainda há, reconheça-se) muita esperança por conta do decreto que restringe a presença de caminhões pesados na região central da cidade. No entanto, dois meses depois do início efetivo, se há mudança ela, definitivamente, é muito tímida.

A determinação foi assinada no final de julho, mas somente no início de outubro, e ainda assim de forma lenta, foi posta em prática. Até agora, o que se percebe é a adesão das grandes empresas de transporte. É um ganho. Mas só existe porque há clara participação dos empresários do setor – e não necessariamente pela ação repressiva da Prefeitura.

Claro que ela existe, conceda-se. Mas é acanhada. Definitivamente, falta estrutura ao poder público, de maneira que quem burlar a lei somente será “pego” por acaso. Na foto que você vê ali em cima, tirada de dentro de um automóvel, às 3 da tarde da última quarta-feira, dia 26, o motorista tomou a Venancio Aires e esteve “nas barbas” do Palacete da SUCV. E daí? Daí, nada.

Esse é o caso típico a demostrar que, sem fiscalização, pouco ou nada adiantará. Falta estrutura ao poder público para coibir. E só ele pode resolver isso.

De outra parte, há situações que precisam ser revistas. Exemplo que ocorre ao editor, que por esse local passa, é a esquina da Tuiuti com Acampamento. Ali é IMPOSSÍVEL ter estacionamento dos dois lados da rua Tuiti. Principalmente quando um deles, o direito, é tomado por um único veículo “de comércio”. Ele muda de lugar ou o lado oposto não pode ter estacionamento, muito menos carga e descarga. O trânsito para, simplesmente, em algumas horas do dia.

São questões a ser resolvidas. Uma de caráter estrutural, outra do cotidiano. Ambas, porém, merecem respostas urgentes. Afinal, o Decreto veio em boa hora (ainda que tardia), mas é mais que óbvia a sua insuficiência.

PARA CONFERIR O DECRETO RESTRITIVO, CLIQUE AQUI.

Creia: incidente na Professor Braga, meses atrás, antecedeu o Decreto (Foto Arquivo)
Creia: incidente na Professor Braga, meses atrás, antecedeu o Decreto (Foto Arquivo)

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

3 Comentários

  1. Quanto à proibição do trânsito de caminhões de grande porte, onde estão as placas informativas nas entradas da cidade ???????

  2. Quanto não tiver mais guarda de trânsito, o trânsito vai ser caótico. E a guarda municipal para que servem, se nossas praças estao todas abandonadas e estragadas, acho que só para passear de carro

  3. E tem gente na cidade que gosta de pegar um microfone e ficar meia hora reclamando do trânsito. Fora alguma providência localizada, é só para encher a paciência. Todo mundo sabe que o trânsito da aldeia é complicado, como é complicado em quase toda cidade de porte médio para cima.
    E o pessoal que gosta de chorar as pitangas porque o mundo não é perfeito pode tirar o cavalo da chuva. Daqui 10 anos, não importa quem seja o prefeito, pode até ter placas proibindo os caminhões, vai faltar gente para fiscalizar/evitar e algum zé mané vai tentar cruzar o centro com algum monstrengo. Mesmo instalando cameras em cada esquina, a unica coisa que se garante é a multa.
    Outro aspecto (também cultural) é que as pessoas querem conveniência. Não se planejam e estão constantemente "atrasadas". Esquecem que o problema é delas, não dos outros. E querem fazer sempre o caminho habitual/mais curto, que nem sempre é o mais rápido. Carro parado no trânsito também queima combustível.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo