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KISS. Limpeza deve terminar nesta terça. Mas vigília não para em frente à boate. Segue luta dos familiares

Espera e luta: Natalícia, mãe de Janaína, e o padrasto Alcemar seguram a foto da jovem
Espera e luta: Natalícia, mãe de Janaína, e o padrasto Alcemar seguram a foto da jovem

Das 8 da manhã às 6 da tarde. É o período utilizado pela empresa contratada para fazer a limpeza do prédio em que funcionou a boate Kiss – que, há 22 meses meio, foi o local no qual se massacraram 242 meninos e meninas, sem falar nos mais de 600 feridos, muitos dos quais mantém sequelas que, em vários casos, podem ser permanentes.

Ao que tudo indica, somente na terça-feira o trabalho será concluído. Objetos pessoais e outros pertences das vítimas estão separados à espera de uma definição. Afinal, serão descartados ou, como seria justo, descontaminados (se houver essa necessidade) e entregues aos familiares? Até lá, vale conferir outras informações, disponíveis na edição online do jornal A Razão e publicadas também na versão impressa deste final de semana, especialmente o depoimento de… Bem, confira você mesmo. Ah, a foto é de Deivid Dutra. A seguir:

Pais continuam vigília em frente à boate

Separação de itens das vítimas, retirada de restos de móveis e descontaminação do local fazem parte do processo de limpeza do prédio onde funcionava a Boate Kiss (Rua dos Andradas). O processo começou na última terça-feira e deve acabar na próxima semana. A estimativa é que um total de cinco contêineres seja carregado com destroços. Ainda na quinta-feira, dois foram levados para Capela de Santana, município onde se encontra um aterro sanitário para resíduos perigosos.
A maioria dos pais e familiares das vítimas que estão fazendo vigília em frente à Kiss, desde terça-feira, dizem que querem acompanhar a limpeza de perto e garantir que os pertences das vítimas não sejam extraviados e para que a fachada do prédio não seja modificada.

A dona de casa Natalícia Beck Moraes da Silva, mãe da vítima Janaína, que tinha 19 anos, salienta que prefere não ver nada que era da filha e, para ela, o prédio poderia ser derrubado. “Cada vez que eu passo perto daqui me dá muita tristeza”, emociona-se. Ela lembra que no dia da tragédia, era para ela estar trabalhando na boate, mas a filha foi no seu lugar. O seu marido, Alcemar Morais da Silva, conta que a esposa está em depressão profunda. Indignado, ele reclama que a justiça é muito lenta.

Já foram encontrados mais de 400 itens, entre calçados, carteiras, relógios, celular, etc. Esses, estão guardados dentro da boate e só poderão ser retirados após a definição da empresa que fará a descontaminação dos pertences…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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Um Comentário

  1. Independentemente de quem vai pagar a conta, alguns familiares não querem os objetos de volta (não deve ser o único caso). Existem familiares que não moram em SM e não são poucos. Como será feito? Irão descontaminar tudo e os não reclamados serão jogados fora?

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