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Reinventando a roda! – por Luciana Manica

Essa história de retrospectiva não está com nada, o povo se agarra ao passado, mas na hora da mudança que é bom, esquece tudo pelo qual passou. Eu não poderia condenar esse tipo de ato, pois sequer recordo se prometi algo na virada para 2014!

Mas e o que vem por aí? Sabemos da velha mão invisível, quanto maior a oferta, menor os preços, portanto diversas tecnologias estarão mais acessíveis aos bolsos. Logo, teremos mais engenhocas à vista, por mais que não sejam novidades.

O Google Glass passará a ser objeto de consumo. É um acessório em forma de óculos que possibilita a interação dos usuários com diversos conteúdos em realidade aumentada. Também chamado de Project Glass, tira fotos a partir de comandos de voz, envia mensagens instantâneas e realiza videoconferências. A novidade para 2015 seria a possível substituição do sistema de proteção de senhas por um leitor biométrico (ou de retina).

A impressora 3D também pretende ser a bola da vez. Definitivamente não é uma tecnologia nova, teria surgido em 1984! Mas, imagina-se que as corporações passarão a adotá-la em peso e para muitas pessoas será um utensílio doméstico. Com elas pode-se criar desde objetos simples, como chaveiros, bonecos e calçados, a carros, foguetes, armas e até mesmo uma casa.

Na mesma linha de pensamento, o relógio inteligente vem com tudo. Relembrando, o smartwatch nada mais é do que um relógio com funções de smartphone aplicadas a ele. Já a Apple e a Google vão apostar no mercado automotivo. O CarPlay é tipo um iOs para carros, e a versão Android virá instalada em muitos modelos 2015 como Chevrolet, BMW, Citroën, Honda, Hyundai e Audi, entre outras.

Falando em automóvel, recordamos do tráfego engarrafado. De tanto drones (pequenos robôs voadores) que se imagina vender para empresas, a previsão é de que em 2015 haja congestionamentos deles nos céus das grandes cidades. Pelo amor de Deus, nem nos ares vamos escapar!!

Daí extraímos que 2014 não foi dos mais inovadores; adentramos em 2015 reinventando a roda. Porém, por mais que sejam escassos os números de patentes de invenção, que exigem uma atividade inventiva, felizes aqueles que fazem uso de tecnologias “antigas” para aprimorar informações nos seus ramos de negócio.

Empresários podem se valer de dados pela análise de preferência de consumidores, localização, conexões sociais e outros atributos para alcançar o que seus clientes almejam. Do mesmo modo, a “falta” de segurança das informações preocupa os empreendedores, tamanha possibilidade de troca (leia-se: invasão) de conhecimentos.

Constata-se uma verdadeirafusão entre o mundo real e virtual, e a forma como isso impacta as rotinas das empresas, que se transformam em organismos cada vez mais digitais, fortes por um lado (ricas em dados) e frágeis por outro (vulneráveis a ataques cibernéticos).

E assim adentramos em 2015, e dessa vez eu registro minha súplica: mais criatividade, por favor!

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Um Comentário

  1. Controvérsias. Google Glass não decolou ainda e provavelmente não o fará. Caro, 1500 dólares lá fora. Desenvolvedores de apps e investidores pularam fora.
    Impressora 3D já é produzida no Brasil, inclusive existe uma empresa em POA. Trabalham com polímeros. Na ponta do desenvolvimento estão trabalhando com impressoras que utilizam mais de um tipo de metal. Algumas universidades americanas já testam produção de peças para a indústria aeroespacial.
    Carros? Há uns dois anos atrás, num congresso destes, dois professores hackearam um carro usando o celular. Abriram, desabilitaram o alarme e o gps e deram partida.
    Drones. Por 1500 dólares (perto disto) é possível comprar um quadcoptero pequeno com uma camera go-pro e mecanismo de estabilização. Com 30/40 mil dolares é possível comprar um quadcoptero grande, camera HD e o mecanismo de estabilização. O mesmo que usam em filmagens profissionais.
    Tecnologia é um ramo interessante. Tirando os gadgets para consumo, dizem que tudo se vê está 10 anos atrasado. Arthur Clarke dizia que toda tecnologia avançada é indistinguível de mágica.
    Anos atrás, os americanos, junto com os alemães e com algumas peças francesas, lançaram dois satélites numa órbita perpendicular ao equador. Andam em fila, a uns 300 Km de altura. Velocidade de alguns kilometros por segundo. A distância entre eles é aproximadamente 200 Km. Quando o satélite que está na frente se aproxima de uma concentração de massa muito grande (o Everest por exemplo) ele acelera e se distancia do satelite perseguidor. A variação na distancia entre os dois satélites pode ser medida com precisão igual a milésima parte do milímetro. O campo gravitacional do planeta é mapeado. A diminuição das geleiras nos polos é monitorada.
    Quando sai uma notícia sobre os simuladores da UFSM, aplicativos incubados e joguinhos de computador feitos na aldeia, a Sociedade Ufanista de SM solta fogos de artifício comemorando a "alta tecnologia". E quem criticar é que está errado.

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