Eleições 2020PartidosPolítica

POLÍTICA. A nada fácil busca de 492 mil assinaturas válidas para viabilizar o novo partido de Bolsonaro

Placa com logotipo da Aliança pelo Brasil feita com cartuchos de balas. Trata-se do partido ao qual se filiará o Presidente da República

Do portal PODER360, com reportagem de CAIO SPECHOTO e foto de Reprodução/Twitter

A cúpula do partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar, o Aliança pelo Brasil, diz que ficou impossível saber quantas assinaturas de apoio o grupo arrecadou. Houve, nas últimas semanas uma alteração na forma como os apoios são recolhidos.

Quando a campanha para recolhimento de assinaturas começou, as fichas assinadas eram enviadas a uma única caixa postal, em São Paulo. Lá, era feita uma triagem e, depois, os documentos eram enviados para os respectivos cartórios eleitorais.

Agora, há caixas postais espalhadas pelo Brasil recebendo os documentos. De acordo com o publicitário Sergio Lima, 1 dos coordenadores da campanha, são cerca de 15. Apoiadores locais sobem as informações para o sistema do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e levam as assinaturas ao cartório.

O Tribunal teve problemas no sistema nesta 3ª feira (4.fev.2020). Lima disse ao Poder360 que a movimentação causada pelo registro de assinaturas teria congestionado o servidor da Corte. O TSE confirmou que houve instabilidade, mas não informou o motivo.

O grupo de Bolsonaro precisa conseguir 492 mil assinaturas válidas para fundar o Aliança pelo Brasil. Partidos fundados recentemente precisaram arrecadar cerca de duas vezes mais apoios, pois vários eram invalidados. Os bolsonaristas tentam contornar a dificuldade solicitando que os apoiadores reconheçam firma das assinaturas.

A alteração faz parte de 1 plano para aumentar a estrutura de coleta. Ficou mais difícil monitorar os números. Para disputar as eleições de 2020, o Aliança pelo Brasil precisa de todas as 492 mil assinaturas arrecadadas e validadas até abril.

“A única dificuldade é saber o número de apoios, mas o resultado é mais positivo”, diz a advogada Karina Kufa, tesoureira do partido. “Acredito que estamos com 60% ou mais [das assinaturas necessárias], diz ela.

Há ceticismo em Brasília sobre as chances de o partido de Bolsonaro de fato disputar as eleições deste ano. Kufa, porém, demonstra otimismo:

“As assinaturas nas fichas de apoiamento não serão 1 obstáculo. Estamos indo muito bem. Não tenho como garantir a formação do partido por conta de fatores externos, temos todo o trâmite da Justiça Eleitoral ainda a percorrer. Temos chances, mas seria leviano dar absoluta certeza”, disse ao Poder360.

Além das assinaturas recebidas pela caixa postal, os apoiadores de Jair Bolsonaro também têm promovido eventos em cidades importantes. Eles também seriam realizados de forma descentralizada. O 1º foi em Fortaleza (CE), em 4 de janeiro.

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo