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A DÚVIDA. Qual o destino de Fabiano? Continua ou deixa o PT? Reuniões em São Paulo tratam do assunto

Aliado de Fabiano (foto), ex-petista diz: houve “pacote político” com o PDT (foto Feicebuqui)
Aliado de Fabiano (foto), ex-petista diz: houve “pacote político” com o PDT (foto Feicebuqui)

Após o ANÚNCIO de que uma dezena de militantes ligados ao ex-secretário e ex-deputado Fabiano Pereira, se desfiliou do Partido dos Trabalhadores, e se engajando ao PDT do vereador Marcelo Bisogno, a grande questão é: para onde vai o maior líder do grupo?

O editor conversou, nesta quarta, com um dos agora pedetistas. Também papeou com integrantes das duas outras correntes majoritárias no petismo santa-mariense, ligadas a Valdeci Oliveira e Paulo Pimenta. Que, ao que consta, não chegaram a se surpreender. Mas também aguardam os acontecimentos.

Segundo o ex-petista ouvido pelo sítio, Fabiano Pereira está em São Paulo. Lá, participa de reuniões com aliados internos no petismo, para discutir os próprios rumos. Alijado de funções relevantes no Estado e no País, e sem qualquer chance de obter sucesso em demandas no petismo local, inclusive uma eventual candidatura a prefeito, se quiser manter-se ativo na política tem duas opções.

Uma delas é permanecer onde está, e lutar “por dentro”. Mas com escassa munição política, uma vez que a corrente da qual é o principal líder, o PT de Lutas e de Massas (PTLM), é minoritária em Santa Maria e estaria perdendo militantes para as outras correntes. A outra é seguir o caminho dos “batedores” e também entrar no PDT.

Segundo o ex-petista que conversou com o editor, a ida para o pedetismo faz parte de um “pacote politico”. Que pode implicar tanto no apoio a uma candidatura de Marcelo Bisogno a prefeito quanto no apoio deste a Fabiano, se o ainda petista também aderir. O que se decarta, disse, é que isso ocorra só em setembro, quando encerra o prazo legal aos que pretendem concorrer em 2016.

Vai daí que os encontros de São Paulo tendem a ser decisivos. Lá, um dos principais líderes do mesmo grupo a que Fabiano se vincula, é Gilmar Tato, que faz parte do secretariado do prefeito Fernando Haddad. Também há influência de Marta Suplicy, ex-prefeita e que fez várias críticas a Dilma Rousseff e ao PT e que também poderia estar de saída da sigla.

Os próximos dias, quem sabe meses, serão emocionantes na política local em geral e no PT em particular. Especialmente porque o que acontecer de agora para diante, ninguém duvida, mexe no tabuleiro eleitoral da comuna para 2016.

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5 Comentários

  1. Isso não se chama oportunismo não e sim a demonstração de que em outro partido teria a capacidade moral e política de concorrer a Prefeitura de Santa Maria pois enquanto Valdeci e Paulo Pimenta diminuíram a sua votação em SM o Fabiano Pereira aumentou, aliás quem é Paulo Pimenta? Quem é Valdeci Oliveira? para achar que podem decidir quem vai ser o candidato a Prefeito de Santa Maria pelo PT. Só se os santa marienses não conseguem ver isso. Esses dois acham que são donos do PT?

  2. Todo político quer "melhorar a vida da população". Sem exceção. Para muitos é um meio de ascenção social. E, depois que ascendem, muito poucos aceitam voltar. Um vereador, por exemplo. Se o subsídio (fora os penduricalhos) for de 8 mil por mês, são perto de 75 mil líquidos por ano. É dinheiro que a qualificação profissional de muitos não permitiria ganhar na iniciativa privada.
    Em quatro anos o padrão de vida muda. Carro melhor, moradia melhor, por aí vai. E tem o status também, o reconhecimento…
    Olivio Dutra, por exemplo, funcionário aposentado do Banrisul, foi do sindicato. E ganha adicionalmente uns vinte contos de aposentadoria de ex-governador. Legalmente, ninguém duvida da honestidade dele. Noutra ponta, o deputado federal do PT enroscado na lava a jato. Técnico em administração. Começou como voluntário num lar para idosos. Depois gerente de albergue. Vereador. O resto todo mundo sabe.
    Voltando para a aldeia. Se o PDT tiver candidato a prefeito ninguém duvida que será Bisogno. Trocar de partido é trocar de fila das candidaturas.
    Jilmar Tatto, irmão do deputado Enio Tatto e dos vereadores Arselino e Jair. Família é nuclear no PTLM. Que é minoritária não somente em SM.
    Total zero, os problemas do Fabiano são do Fabiano. Comuna tem problemas mais importantes para se preocupar.

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