Estado

ANÁLISE. A primeira semana do governo Sartori

POR MAIQUEL ROSAURO

O Sul 21 publicou no final de semana uma interessante análise sobre a primeira semana do governo Sartori. Leia abaixo a matéria de Marco Weissheimer.

Cortes, suspensões, congelamentos: a gramática da primeira semana do governo Sartori

Suspensão de pagamentos de fornecedores, congelamento de concursos e de nomeações de aprovados em concursos, cortes de horas extras, suspensão de promoções e contratações : a primeira semana do governo de José Ivo Sartori (PMDB) deu concretude às palavras do seu secretário da Fazenda, Giovani Feltes: “a sociedade gaúcha irá se deparar com momentos de dificuldade com os quais jamais viveu”. Em seu discurso de posse na Assembleia Legislativa, Sartori anunciou que tomaria “medidas corajosas” para enfrentar o problema da dívida do Estado: “O Rio Grande do Sul precisa de medidas corajosas no presente.

Essa é a minha missão”, afirmou o novo chefe do Executivo gaúcho, defendendo ainda que o Estado não pode gastar mais do que arrecada. Sartori disse também que cortará “os gastos ruins” para “gastar nas pessoas, especialmente nas que mais precisam”.

Nesta primeira semana de governo, a receita da austeridade e dos cortes começou a ser aplicada. A dúvida, especialmente entre os atingidos pela tesoura, é se a promessa de “gastar nas pessoas que mais precisam” será, de fato, cumprida. Nos primeiros dias de governo, professores, policiais e fornecedores manifestaram preocupação com o impacto dessas medidas e alertaram para possíveis problemas no curto prazo envolvendo as áreas da segurança e da educação.

Redução do número de policiais nas ruas – A decisão do governo estadual de reduzir em 40% o total de horas extras dos PMs deve reduzir o número de policiais nas ruas, segundo avaliação do presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Brigada Militar (ABAMF), Leonel Lucas. “De cada cinco brigadianos, quatro fazem hora extra. Cabe lembrar que hoje temos um déficit que varia de 11 a 12 mil brigadianos. De onde vão arrumar brigadianos com esse corte das horas extras?”, pergunta Lucas.

Congelamento da nomeação de aprovados em concursos – As duas mil pessoas aprovadas em concurso público para integrar a Brigada Militar e o Corpo de Bombeiros não serão chamadas para os cursos preparatórios, conforme informações do novo comandante da Brigada Militar, coronel Alfeu Freitas. Os últimos concursos públicos para essas corporações aprovaram 1,6 mil pessoas para o policiamento ostensivo e 400 para os Bombeiros. As 120 promoções de oficiais previstas para 2015 também serão adiadas.

Atraso na contratação de salva-vidas: Os 90 salva-vidas civis, cujo treinamento deve terminar neste domingo, não tem garantia de que serão contratados para começar o trabalho nesta próxima semana. A dúvida se deve ao decreto do governador limitando contratações pelo Estado. O comando do Corpo dos Bombeiros disse que os salva-vidas serão contratados, mas admitiu que essa contratação pode atrasar.

Nomeação de 650 novos policiais é incerta – O novo governo ainda não se manifestou sobre o futuro dos 650 policiais aprovados no mais recente concurso público da Policia Civil que foram convocados pelo então governador Tarso Genro, no final de dezembro de 2014. Os novos policiais temem que o congelamento atinja suas nomeações.

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