CAMOBI. Documento de construtora comprova opção da Corsan por material de qualidade inferior em obra
POR MAIQUEL ROSAURO
Obra paralisada há três meses, intenção de usar material de má qualidade e drama dos moradores. Esta é a situação que vive Camobi, um dos principais bairros de Santa Maria. Leia abaixo na matéria de Marcos Fonseca, do jornal A Razão:
Exigência da Corsan ameaçaria qualidade do esgoto de Camobi
Para não aumentar o custo de implantação de esgoto no Bairro Camobi, a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) teria optado por executar a obra com material de qualidade inferior. A queixa é da construtora Sul Cava Construções e Comércio, de Santa Maria, contratada para o serviço. Em ofício enviado em dezembro ao prefeito Cezar Schirmer (PMDB), a empresa rompe o “pacto de silêncio” feito com a Corsan e esclarece os motivos de manter as obras paralisadas há mais de três meses. Não há previsão de retomada das obras.
No documento, assinado pelo responsável técnico da Sul Cava, Dagmar Stamm Zanini, a construtora informa que testes mostraram que o aterro das ruas de Camobi não podem ser reutilizados. Para tapar os buracos abertos para a colocação da tubulação da rede de esgoto, o ideal seria utilizar areia ou pó de pedra. Esses materiais, no entanto, aumentariam o valor da obra, orçada em R$ 36 milhões.
Segundo a Sul Cava, a Corsan já constatou que o solo argiloso não pode ser reaproveitado, motivo pelo qual a obra foi paralisada em outubro de 2014. A construtora teria proposto à companhia a celebração de um aditivo no contrato prevendo o emprego de material mais caro, mas não houve acerto até o momento. O custo final do serviço pode passar de R$ 40 milhões, R$ 4 milhões a mais que o previsto.
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