KISS, 2 ANOS. Vítimas sobreviventes ainda sofrem com falhas no atendimento prestado pelo poder público
Elas normalmente são esquecidas. Mas há dezenas de sobreviventes da tragédia de 27 de janeiro. Parte delas necessitando de cuidados constantes e/ou permanentes. Um Centro Integrado de Atenção foi criado poucos meses depois, no Hospital Universitário, por iniciativa das autoridades de saúde.
O trabalho dos profissionais é elogiado por todos, mas as condições oferecidas, especialmente a falta de estrutura e medicamentos, por exemplo, são alvo de queixas das vítimas, como é possível perceber no material originalmente publicado pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Felipe Truda, com foto de Divulgação (HUSM). A seguir:
“Ainda em tratamento, sobreviventes da Kiss relatam falhas no atendimento…
… Passados dois anos do incêndio na boate Kiss, na madrugada de 27 de janeiro de 2013, muitos sobreviventes ainda tratam problemas de saúde e dependem do atendimento gratuito no Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Criado quase quatro meses após a tragédia, o Centro Integrado de Atenção às Vítimas de Acidentes (Ciava) segue funcionando normalmente, mas alguns dos feridos reclamam de problemas como falta de estrutura, remédios e equipamentos, além de desorganização e mudanças na equipe de profissionais.
De acordo com a enfermeira Soeli Guerra, que coordena o Ciava desde o início, cerca de 40 jovens necessitam de atendimento contínuo por problemas respiratórios. Alguns deles estão entre os 26 que ainda se recuperam de queimaduras. No ano passado, foram realizadas 3.521 consultas, número inferior aos 4.329 atendimentos registrados em 2013. “Esse segundo ano até que foi mais tranquilo no sentido de organização do que quando nós abrimos o serviço, sem muito tempo de pensar, de estruturar”, avalia Soeli.
Entre os sobreviventes atendidos está o veterinário Gustavo Cadore, de 33 anos, que sofreu queimaduras nos dois braços. Ele foi submetido a duas cirurgias e ainda se prepara para uma terceira operação. Nos procedimentos, tudo correu bem. O problema, diz ele, aconteceu nos atendimentos para lesões pulmonares. Após deixar de ser submetido a exames devido à falta de equipamento, ele espera que a questão já esteja resolvida.
“Na última vez que eu fui ao pneumologista, acho que foi em outubro. Eu deveria retornar para fazer alguns exames, mas eles estavam com aparelhos em manutenção. Quando telefonei, no final de novembro e início de dezembro, eles ainda não tinham recebido o equipamento e não liguei mais. Agora em janeiro, eu pretendo entrar em contato e imagino que o aparelho já esteja lá”, conta Cadore, que relatou ainda ter usado um nebulizador “com bocal para criança…”
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