POLÍTICA. Sartori abre ano legislativo e pede a união de todos para que o Estado ‘ajuste as contas públicas’
Como manda a Constituição gaúcha, a abertura efetiva dos trabalhos legislativos na Assembleia se dá em sessão especial na qual quem fala é o Governador do Estado – que apresenta a sua mensagem ao parlamento. Nesta terça-feira, foi o que aconteceu no Palácio Farroupilha, com a presença de José Ivo Sartori.
O governador enfatizou as finanças públicas equilibradas como a sua meta, para que o Estado possa “retomar o seu crescimento”. Claro que a oposição também tem a sua opinião, e ela foi expressa, por exemplo, em nota (confira lá embaixo o linque para a íntegra) do ex-líder do governo de Tarso Genro, Valdeci Oliveira – que cobrou projetos da gestão de Sartori.
Mas, o que disse mesmo o governador? Confira material produzido pela Agência de Notícias da Assembleia Legislativa (e, no final, também a íntegra do pronunciamento). A reportagem é de Marinella Peruzo (texto) e Juliana Mutti (foto). A seguir:
“Governador defende equilíbrio financeiro como base para retomada do crescimento do RS
Em sessão especial nesta terça-feira (3), presidida pelo chefe do Legislativo, deputado Edson Brum (PMDB), o governador do Estado, José Ivo Sartori, ocupou a tribuna para apresentar sua mensagem de governo à sociedade gaúcha. O pronunciamento, no primeiro dia da sessão legislativa ordinária, obedece aos artigos 82, IX, da Constituição Estadual, e 154, I, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa.
Sartori iniciou seu pronunciamento explicando que, em pouco mais de um mês de governo, no lugar de acrescentar novos argumentos à manifestação feita na data da sua posse, apenas reforçaria o que já havia sido dito. “Reafirmo, em primeiro lugar, nosso respeito à política, que segue sendo o instrumento democrático mais elevado para promover mudanças e avanços institucionais”, disse o governador. “Reafirmo também a importância desta Casa e de suas funções”, prosseguiu.
Ressaltando não se tratar de mera retórica, reiterou que o estado precisará do esforço e da união de todos. “Somos todos um mesmo Estado, um mesmo time, uma mesma comunidade, uma mesma família – e um mesmo e único caixa público”, disse. “Só que hoje, no desenho das nossas relações entre poderes e sociedade, é ela – a sociedade – quem mais sai no prejuízo”, acrescentou. “E quando falo em sociedade, falo especialmente daqueles que mais precisam, daqueles que sofrem sem ter com quem contar”.
Lembrou que todas as forças representativas da Casa já estiveram – direta ou indiretamente – no poder nos últimos 40 anos e disse que o ajuste de contas não era uma diretriz ideológica ou partidária, mas de gestão, de prioridade e respeito à população. Segundo ele…”
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