Saúde

SEXO SEM LIMITES. Ministério da Saúde utiliza perfis em redes sociais para promover campanha contra Aids

POR MAIQUEL ROSAURO

O Ministério da Saúde prova que além de criativo, é ousado. Confira na matéria do Estadão a nova campanha realizada com o público jovem para incentivar o uso de preservativos em relações sexuais.

Em ação contra Aids, perfis em rede pedem ‘sexo sem limites’

Em aplicativos de encontros casuais, três rapazes e duas moças que poderiam ser modelos se apresentaram por algumas semanas como pessoas à procura de sexo sem camisinha. Em poses descoladas, anunciavam que queriam “sexo sem frescura, sem limites”.

Eram perfis falsos e faziam parte de nova estratégia do Ministério da Saúde para atingir o público jovem que adota comportamento de risco ao aceitar ter relações sem preservativo. A cada interação com “Alana”, “Nathalia” ou “Paulo”, o interessado recebia mensagem direta sobre a importância do sexo seguro: “É difícil saber quem tem HIV. Se divirta, se proteja”.

Os perfis falsos foram criados nos aplicativos Tinder e Hornet, este voltado para o público gay. Alguns internautas agradeceram a dica. Outros reconheceram que precisavam fazer o teste. Houve quem não acreditasse que a campanha era do MS. “Boa sorte na sua iniciativa particular”, chegou a escrever um. Mais de duas mil pessoas entraram em contato com os cinco perfis falso, no Rio de Janeiro, Brasília e Salvador.

A iniciativa faz parte da estratégia do Ministério da Saúde de atingir público jovem, que não se sensibiliza com as campanhas tradicionais. “Precisamos chegar ao público jovem, tanto o hetero como o homossexual, numa língua direta, que convoque jovens e adolescentes para usar camisinha, fazer o teste e, se der positivo, fazer o tratamento. É preciso usar esta linguagem nos meios de comunicação que essa geração se utiliza, onde ela tem suas relações, forma suas convicções de vida”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro, que lançou a campanha a quadra da Mangueira, zona norte do Rio.

Pesquisa do Ministério da Saúde, mostrou que 94% da população sabe que a camisinha é a melhor forma de prevenção, mas 45% não usaram o preservativo em relações casuais. E mais: mudou o comportamento sexual. Em 2008, 25,3% da população responderam que tiveram dez parceiros ou mais. Em 2013, essa proporção chegou a 43,9%. Na Região Sudeste, o recorde do País: 49,5%.

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