Vamos combinar: não é uma tarefa fácil. Mas, afinal, como dizia o avô do editor, ninguém está lá “atado”. Aceitaram a missão. Supõe-se que sabiam da situação. E sempre podem se mandar, se quiserem – embora isso não fique muito bem, pois podem dar a impressão de que fogem às responsabilidades. Não é o caso, claro, de Wantuir Jacini, João Gabbardo e Vieira da Cunha, respectivamente secretários da Segurança Pública, Saúde e Educação.
Pastas vitais em quaisquer governos, os três setores sentiram fundo o corte de recursos imposto pelo governador José Ivo Sartori. E a sociedade, claro, sentirá os efeitos, por mais que os governantes tentem dizer que não. Ah, e o que eles dizem, mesmo, acerca dos cortes orçamentários? Confira no material publicado originalmente pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Ivani Schuts (RBS-TV), com foto de Leandro Osório, do Palácio Piratini. A seguir:
“Governo do RS diz que cortes não prejudicam serviços essenciais…
…Os secretários estaduais da Segurança Pública, Wantuir Jacini, da Saúde, João Gabbardo, e da Educação, Vieira da Cunha, deram entrevista coletiva nesta terça-feira (24) para falar sobre as readequações orçamentárias nas pastas. Segundo eles, os três setores não serão prejudicados pelos cortes no orçamento previstos no decreto anunciado pelo governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, na última semana.
De acordo com Jacini, os valores de orçamento estimados anteriormente estavam acima do que deveria ser para a área de Segurança Pública. Segundo ele, o governo Sartori fez um novo cálculo desconsiderando gastos com a Copa do Mundo e outros eventos extraordinários ocorridos em 2014. Com isso e com a redução das diárias pagas, o governo diz que conseguiu fechar a conta com um orçamento de R$ 434,2 milhões, 7,25% a menos que o orçamento do ano passado. A previsão orçamentária anterior da pasta era de R$ 628,1 milhões.
Na Educação, o orçamento será 13,5% a menos do que o despendido em 2014, segundo o secretário Vieira da Cunha. A pasta, entretanto, garante que não vai abrir mão de nenhum programa previsto. O que vão acontecer são readequações, com reduções de valores em alguns programas. Cunha também anunciou a contratação de novos professores, mas afirmou que o Piratini precisará de apoio do governo federal para pagar o piso nacional do magistério.
Já o Secretário da Saúde garantiu que serão aplicados no setor os 12% de toda a receita previstos por lei, mantendo o orçamento próximo do valor aplicado no ano passado. Os cortes deverão ser feitos no setor administrativo, com economia em passagens e contratação de consultorias.
Com o decreto anunciado na última quinta (19), a meta é de redução de despesa na ordem de R$ 1 bilhão ao ano. A medida foi publicada no Diário Oficial e prevê ajustes financeiros no orçamento deste ano para as secretarias estaduais, que devem implicar economia de 21,3%, segundo projeção do Palácio Piratini.
A mudança no orçamentos das secretarias pretende reduzir a crise financeira do estado, que tem um déficit estimado em R$ 5,4 bilhões. Outras medidas já anunciadas, como redução de diárias e corte de horas extras para servidores da Brigada Militar e Polícia Civil, devem gerar economia de R$ 600 milhões, segundo o governador…”
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