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REDUÇÃO. Alianças ampliadas fazem PT perder votos nos Estados. Mas Dilma ganhou

Numa análise rápida, e por isso com as possíveis imperfeições, se tem que o PT perdeu votos nos Estados – comparando com a eleição geral anterior, de 2006. E isso se deu, obviamente, pela ampliação das alianças em Estados como, por exemplo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, dois dos três maiores colégios eleitorais do país.

Mas havia uma explicação, aliás bancada pelo Presidente da República e maior nome do PT, Luiz Inácio Lula da Silva. O objetivo primeiro era eleger Dilma Rousseff, sabidamente um nome de menor potencial que o do atual titular. E isso o partido conseguiu.

Mas o fato existe: houve redução de votos. Quem trata disso, por exemplo, é O Estado de São Paulo, através da reportagem assinada pelo jornalista Wilson Tosta. Acompanhe:

 “Por apoio do PMDB, PT encolhe mais de 1,5 milhão de votos

… Uma comparação entre as duas últimas eleições presidenciais mostra que nas eleições deste ano o PT perdeu mais de 1,5 milhão de votos em oito Estados em que não lançou candidatos a governador para apoiar peemedebistas. O fracasso da estratégia aliancista, imposta pelo comando nacional do PMDB como condição para apoiar a candidatura de Dilma Rousseff (PT) à Presidência, ocorreu mesmo onde a petista venceu, como Rio de Janeiro e Minas Gerais, segundo levantamento feito pelo Estado a partir dos números dos segundos turnos de 2006, quando os dois partidos não se coligaram, e 2010, quando a aliança foi formal. Somados, os dois Estados deram a Dilma, este ano, 1.186.584 de votos a menos em relação ao pleito anterior, quando Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito.

O argumento de que era indispensável ceder, em alguns Estados, a cabeça de chapa ao PMDB foi brandido dentro e fora do PT para levar os petistas à aliança – em 2006, os peemedebistas só apoiaram Lula no segundo turno. Por isso, o Palácio do Planalto e a direção nacional petista pressionaram duramente algumas das seções estaduais do partido, como a fluminense e a mineira, para que não lançassem candidatos próprios a governador e apoiassem o PMDB. No Rio, a pré-candidatura de Lindberg Farias a governador foi descartada a pedido do governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), que queria a reeleição. Em Minas, o PT nacional impôs o apoio a Hélio Costa (PMDB)…”

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